Seleção brasileira de Futsal com síndrome de Down faz “vakinha” para não ficar fora do próximo campeonato por falta de patrocínio
eleção brasileira de Futsal com síndrome de Down faz "vakinha" para não ficar fora do próximo campeonato por falta de patrocínio
Nem mesmo o Campeonato Mundial, de 2019, garantiu a seleção brasileira de futsal Down recursos para participar da próxima edição do campeonato para poder defender seu título e ir em busca do bi-campeonato.
Eles precisam muito de sua ajuda!
A delegação tem até o próximo dia cinco de fevereiro para conseguir R$ 256 mil e participar poder ir ao torneio, na Turquia. De acordo com o apurado pelo jornal Estadão, o esporte não é paralímpico, razão pela qual o governo federal não envia recursos.
Com o intuito de não ficar de fora, seleção brasileira criou uma financiamento coletivo pela internet. Além das taxas de inscrição e viagem, o time não possui grandes patrocinadores para participar do mundial no Trisome Games. A competição faz parte dos Jogos Olímpicos para atletas com síndrome de Down.
“Na verdade, o prazo havia se encerrado em 31 de dezembro, mas conseguimos uma prorrogação com os organizadores, que querem ter o Brasil no torneio, até por sermos os atuais campeões”, explicou o técnico da equipe, Cleiton Monteiro ao site da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI) para o Estadão.
O treinador relatou que a seleção esteve perto de fechar um acordo com duas empresas, mas elas acabaram recuando. A falta de apoio do setor privado também se reflete quando a questão é a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Estive no ano passado prestando assessoria para o Futsal Down do Peru. Em uma semana, conseguimos o apoio da Federação Peruana de Futebol, algo que não conseguimos com a CBF desde 2005”, lamentou o treinador.
A Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (ABDI) faz parte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), mas falta de financiamento prejudica o desenvolvimento das atividades.
“O sonho dos nossos atletas de buscar o bi-campeonato no exterior agora depende exclusivamente da solidariedade do brasileiro. O prazo é curto, mas acreditamos neste milagre! O esporte é um dos principais meios de socialização dessas crianças e muito importante para o desenvolvimento de todos”, concluiu o técnico.