Jovem francesa concorre para ser primeira vereadora com síndrome de Down em seu país
Jovem francesa concorre para ser primeira vereadora com síndrome de Down em seu país
Uma jovem francesa há anos luta pela autonomia e independência das pessoas com deficiência.
Trata-se de Eléonore Laloux, de 34 anos. Diante do seu ativismo pela causa, lhe foi proposto a participação nas próximas eleições municipais por sua cidade: Arrás, localizada no Norte da França. A jovem aceitou o convite imediatamente.
“É um projeto que significa muito para mim“, explica Eléonore que que vive sozinha na cidade em seu apartamento.
Contudo, a cidade em que vive há pouco mais de 40 mil habitantes e sua plataforma de governo está pautada na em melhorias na educação cívica e a limpeza. Mas seu foco está na mudança de paradigmas em relação a pessoas com deficiência. Ela como luta principal pretende “desenvolver mentalidades” sobre o tema.
A jovem é ativista atuante com objetivo de sensibilizar os franceses sobre a situação das pessoas com síndrome de Down e os obstáculos que elas enfrentam todos os dias.
Em 2014, algumas de suas experiências foram descritas no seu livro “Triso et alors!”, publicado em 2014
Eléonore é porta-voz do grupo “Os Amigos de Eléonore”, que luta contra a estigmatização das pessoas com trissomia 21, e membro da associação Down Up, que atua em favor de pessoas com deficiência intelectual.
Sua educação foi em escolas regulares. Ela tem uma vida autônoma. Vive sozinha em outra cidade desde que há oito anos atrás mudou-se da casa dos pais Maryse e Emmanuel Laloux.
Há mais de 10 anos ela trabalha como agente administrativa em um hospital particular.
A eleição
Entretanto, em caso de vitória nas eleições municipais de 15 e 22 de março, Eléonore se tornaria a primeira pessoa com síndrome de Down a ser eleita vereadora em uma grande cidade francesa.
A Espanha teve entre 2013 e 2015 sua primeira vereadora com trissomia 21, Ángela Bachiller, na cidade de Valladolid.
No Brasil, para as próximas eleições já há um grande interessado com síndrome de Down para concorrer a vaga. O gaúcho, de 29 anos, Fernando Barbosa.
Fernando também atua na Associação dos Familiares e Amigos do Down de Porto Alegre/RS- (AFAD / POA), desenvolve trabalhos como cerimonialista e realiza palestras sobre diversos temas na área da síndrome de Down.
Todavia, o jovem acredita que deveria ser comum a participação das pessoas com síndrome de Down na política. “A inclusão das pessoas com síndrome de Down na política poderá tornar a sociedade mais tolerante, justa e com direitos iguais”, diz Fernando.
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