Mãe tem gêmeas e descobre na hora do parto que uma delas tinha síndrome de Down e a outra não
Mãe tem gêmeas e descobre na hora do parto que uma delas tinha síndrome de Down e a outra não.
Muitos pais logo após terem seu primeiro filho tendem, com o passar do tempo querer dar um irmão para o filho. Foi o que aconteceu com a família de Raquel Cimi.
Aos 36 anos, ela e o marido Daniel decidiram dar um irmãozinho ou irmãzinha para Laura, a filha mais velha do casal.
Antes de começarem as tentativas, o casal descobriu que Raquel estava grávida. E a primeira surpresa foi descoberta no primeiro ultrassom, onde o casal descobriu que Raquel esperava, não um, mais dois bebês “Fiquei sem reação, não sabia de ria ou chorava. Eu sempre quis uma gestação gemelar, mas pensei em como eu daria conta”. relata Raquel
Exame
Como de praxe, na 12ª semana Raquel fez o exame de transluscência nucal. Foi constatado que tudo estava normal com um dos bebês (Lívia), mas o exame do outro bebê (Luiza) estava com as medidas alteradas. Nesse meio tempo, sabia-se que Luiza tinha uma síndrome, mas não era possível saber qual.
Naquele momento Raquel desesperou-se e repetiu mais duas vezes o exame que se manteve com o mesmo resultado. Raquel foi encaminhada a um geneticista que lhe deu como opção a realização do exame de amniocentese, que consiste um procedimento invasivo que mostraria detalhadamente qual seria a síndrome da Luiza. Porém, tal exame foi desaconselhado pelo médico, tendo em vista que esse exame tem alto índice de aborto ao ser realizado e obter essa informação não mudaria em nada o diagnóstico do bebê.
A mãe optou em não realizar o exame e esperou ansiosamente o nascimento das meninas.
Choque
Em princípio Raquel ficou em choque com a notícia, ela não aceitava o fato de que uma das meninas era saudável e a outra não. Foi muito difícil a gestação. Todos apontavam que tudo estava bem para Lívia, mas os exames Luiza sempre apresentava alguma alteração. A mãe teve um momento que não queria mais ir aos exames por não aceitar a situação.
Durante a gestação a mãe ficou muito deprimida sem vontade para nada. O marido tentava acalmá-la, dizendo que independente do que acontecesse, Luiza seria amada. A maior preocupação de Raquel era que Luiza nascesse com alguma síndrome que não a permitisse sobreviver, que ela morresse logo após o nascimento. Ela também, por ser fisioterapeuta, atendia crianças especiais e comentava que nunca teria a capacidade de cuidar de um filho especial.
Em suma, ser mãe de uma criança especial requer uma força fora do comum. Lutar contra os diagnósticos, para que os direitos sejam efetivados e principalmente para lidar o preconceito que ainda existe.
Descoberta
Em 04 de outubro de 2017, com cesariana marcada, deu-se o processo do nascimento das meninas. Luiza nasceu primeiro, ao ver o rostinho dela a mãe já constatou a síndrome de Down. Isso foi totamente irrelevante ao fato da menina ter nascido perfeita. Raquel começou a chorar, sentiu-se aliviada e naquele momento já sentiu um amor incondicional por Luiza. Alguns minutos depois chegou Lívia, a alegria só aumentou. “Lívia veio com o propósito de cuidar da irmã, ser amiga dela e protegê-la” relatou Raquel.
A mãe optou em dedicar-se exclusivamente a maternidade. Fechou sua clínica de fisioterapia. Hoje cuida da rotina das meninas com a ajuda de uma babá durante o dia. A rotina delas é bem movimentada Laura vai à escola e Luiza às terapias.
As meninas tem personalizades bem diferentes, enquanto Lívia é reservada, séria e carinhosa, Luiza é mais risonha e brincalhona. Laura é pretativa e ajuda a mãe brincar com as irmãzinhas.
A mãe relata que ama todas as filhas da mesma maneira, mesmo algumas pessoas falando que Luiza é a preferida. Segundo a mãe, não há diferença, apenas Luiza precisa de mais cuidados, a educação das três é mesma, como também o carinho.
Raquel está ciente que preconceito existe, mas logo diz que não criará Luiza em uma bolha. Ela diz que Luiza fará tudo que desejar. Terá uma vida normal dentro de suas possibilidades, poderá namorar, estudar, viaja e trabalhar.
Luiza para Raquel é perfeita como as irmãs, se ela soubesse que tudo iria ter dado certo, não teria sofrido tanto assim durante sua gestação. A lição mais importante que ela aprendeu nesse processo é que tudo acontece de acordo com a vontade de Deus.
Por fim, não adianta querermos mudar seus planos.
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Imagens: Cedidas pela família
Eu também sou mãe de um casal gêmeos, a menina é down e o menino não.
Eu já tinha uma menina a Kimberly de 1 ano e pouco quando engravidei dos gêmeos.
Então fiquei com 3 bebês pois assim que Kimberly completou 2 aninhos nasceram os gêmeos Erick e Emily.
Hj eles estão com 15 anos e os gêmeos 13 anos.
Na gestação bivitelina são duas placentas, 2 gestação em 1, 2 bebês completamente diferentes.
Eu só fiquei sabendo da síndrome quando ela nasceu e graças à Deus tive uma boa aceitação pois o amor falou mais forte.
Que historia linda! Obrigada por compartulhar conosco. bjos
Minha filha agora ela está com 25 anos pra nossa alegria passamos por muitas barreiras ela é um encanto tenho orgulho desse bebezinho que Deus nos concedeu sou capaz de ir até a lua Amor incondicional.?
Obrigada por sua mensagem é muito importante para nós. É muito amor por nossos filhos né Elisabete?
Muito linda a tua história tenho uma filha com síndrome de daw esta com 17anos
Que linda,com toda a certeza Deus te presentiou com essa lindeza,para Deus e eu creio que para as mães não existe diferença,o amor e igual ou maior ainda,que Deus te dê toda a sabedoria para ama-las e fazer delas pessoas especiais que farão diferença nesse mundo,com tanta falta de compreensão e amor!
Quem é que tem coragem de não amar uma coisinha linda igual a essa downzinha mais simpática, mais gostosa,deve ser puro amor.
Muito linda essa história de vcs tenho um filho Mateus de 14 anos Down depois veio o Mano hoje com 6anos eles se dão muito bem.