Jovem com síndrome de Down vence o coronavírus e deixa hospital
Jovem com síndrome de Down vence o coronavírus e deixa hospital
Mais uma vitória em face dessa guerra contra o coronavírus.
A vitoriosa dessa vez é uma jovem de 20 anos, com síndrome de Down.
Trata-se de Marianne Tudeia, de 20 anos. Ela ficou dez dias na UTI do Hospital do Servidor Público.
O direito
Após pedido da família o hospital autorizou que a mãe da estudante acompanhasse tratamento da filha durante parte do período de internação, direito garantido, pelo artigo 22 da LBI – Lei Brasileira de Inclusão.
É previsto nesse artigo que é assegurado à pessoa com deficiência internada ou em observação o direito a acompanhante ou a atendente pessoal, devendo o órgão ou a instituição de saúde proporcionar condições adequadas para sua permanência em tempo integral.
Após o tratamento, Marianne recebeu alta hospitalar após ser diagnosticada com coronavírus. Ela passou 17 dias no Hospital do Servidor Público, em São Paulo, sendo dez deles na UTI.
A jovem deixou o hospital fazendo brincadeiras, poses e ganhando aplausos da equipe médica. De acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas com Síndrome de Down fazem parte do grupo de risco.
Marianne comemorou a volta para casa. Para ela a parte mais difícil foi ficar longe da família. “Foi muito difícil”, conta.
A mãe da jovem Lídia Aparecida de Medeiros Tudeia, contou que a filha chegou a sair pelo corredor do hospital dizendo que não queria ficar sozinha. “Ela saiu do isolamento pelo corredor gritando: eu quero a minha mãe, mãe“, recorda.
A autorização
Após o pedido, o hospital autorizou a presença de um acompanhante. A mãe de Marianne pôde ficar com a filha, após ela sair da UTI e estava em recuperação no quarto.
Lídia também relata que a família foi surpreendida com o diagnóstico da doença. Segundo ela, os primeiros sintomas apareceram no dia 24 de março, após Marianne comemorar seu aniversário de 20 aos.
Com tosse e cansaço, a família procurou atendimento médico. “Achei que ela estava triste por conta do aniversário [por não poder comemorar] dela, não achei que era Covid“. Uma semana depois, com a permanência dos sintomas, Marianne foi internada.
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Fonte:https://g1.globo.com