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Jovem se forma em Dança na Ufba, sendo a primeira com síndrome de Down a se formar na instituição

Hoje em dia, felizmente, vemos com muito mais frequência a inclusão de pessoas com deficiências e síndromes, como a síndrome de Down, que é bastante conhecida, mas que mesmo assim ainda não é totalmente esclarecida, isso porque muitas pessoas não entendem que essa síndrome não impede que a pessoa que a tem possua uma vida completamente normal.

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Hoje em dia, felizmente, vemos com muito mais frequência a inclusão de pessoas com deficiências e síndromes, como a síndrome de Down, que é bastante conhecida, mas que mesmo assim ainda não é totalmente esclarecida, isso porque muitas pessoas não entendem que essa síndrome não impede que a pessoa que a tem possua uma vida completamente normal.

Letícia Azevedo é uma jovem, que desde criança é apaixonada pelo Ballet, e recentemente se formou em dança, e está em busca de se estabelecer no mercado com alguma oportunidade para ela. Desde sempre, a menina sonhava em fazer da dança sua profissão, pois era algo que amava e ainda ama.

Letícia iniciou suas aulas no ballet com 7 anos de idade, e somente no início da pandemia saiu, porém tem planos para retornar muito em breve. Hoje, com seus 27 anos de idade, ela se graduou na Universidade Federal da Bahia (Ufba) em Dança. A jovem é tem síndrome de Down, e é a primeira com a síndrome a se formar na instituição.

Nem sempre tudo foi flores na vida de Letícia, isso porque ela sofreu preconceito até mesmo de uma diretora de uma escola, que recusou a matrícula dela. Porém, não se deixando abalar pelos contratempos da vida, Leticia correu atrás do seu sonho, se formou no ensino médio e hoje é graduada naquilo que ela tanto gosta de fazer.

A jovem, apesar de tudo, sempre teve muito apoio de sua família, o que a ajudou a chegar tão longe. Agripino e Lindamar, seus pais, perceberam desde cedo o talento da filha para a arte, a dança mais especificamente, e com sete anos decidiram coloca-la no ballet para que ela pudesse se aperfeiçoar no que gostava de fazer.

O diagnóstico de síndrome de Down veio assim que Letícia nasceu. Os pais relatam que não foi fácil, até porque na época o conhecimento sobre a síndrome era mais escasso que hoje em dia, onde era considerada uma doença e causava medo nos pais. ‘’Foi um momento de emoção, angustia e insegurança com o novo. Foi do luto à luta’’, conta a mãe.

Letícia é a primeira pessoa com síndrome de Down a se formar na UFBA

Moradora de Vitória da Conquista, Letícia contou com a ajuda de uma tutora de suporte para as aulas teóricas de forma presencial. As atividades foram devidamente adaptadas para a realidade da jovem, para que fosse possível ela passar por todo o processo até sua graduação, que finalmente conquistou.

Fonte: Correios 24 horas

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