‘Quero que mães saibam que não é culpa delas’, diz mãe após dar à luz com apenas 23 semanas
Muitas mulheres quando dão à luz a um bebê prematuro pensam que a culpa é delas, e não é. Essa é a história de um bebê, que veio ao mundo com apenas 23 semanas de gravidez e menos de meio quilo, desfiou — e superou — todas as chances de sobrevivência. Na época, a mãe do pequeno, Jessica Doxey, de 30 anos, da California, nos EUA, ela recebeu um diagnóstico de pré-eclâmpsia e foi levada as pressas ao hospital. Uma cesárea de emergência foi feita para que a vida da mãe fosse salva, porém avisaram a que o mais provável era que seu filho não iria sobreviver.
O menino veio ao mundo tão prematuro que a mãe relembra que os profissionais da saúde perguntaram se ela queria que o filho fosse salvo. Tiny Kaio veio ao mundo pesando apenas 435 kg e recebeu apenas 10% de chances de sobreviver. Foram seis semanas em um respirador e dois meses e meio dentro de uma incubadora.
Então, poucas semanas antes do natal daquele ano, os familiares receberam o melhor presente: Kaio, que já estava com quatro meses e meio de vida, e recebeu alta. Jessica afirma que em nenhum momento na mente dela, ela estava disposto de desistir do filho. Ela sentiu uma grande dor, porém o que a fazia continuar era acreditar que tudo iria ficar bem.
A cesárea demorou cerca de uma hora, e foi preciso que os profissionais da saúde usasse anestesia geral para realizar o procedimento cirúrgico. No momento em que ela acordou, estava tudo muito confuso para ela e os médicos contaram a ela que Kaio estava vivo, porém pensava apenas 435 gramas. Eles chamaram o marido dela para poderem ser compartilhado o que eles achavam que seria melhor para o primeiro e único momento com o filho. Mas que esse pensamento jamais havia passado pela cabeça dos pais.
‘Quero que mães saibam que não é culpa delas’
Jessica, que tem outros dois filhos, relatou que a sua primeira filha, Stella, de 6 anos de idade, também veio ao mundo de maneira prematura, porém com 36 semanas de gestação. Ela contou que estava certa que era improvável que isso acontecesse mais uma vez, porém, com 23 semanas, ela precisou ser levada as pressas para o hospital depois de repente desenvolver uma dor dr cabeça muito forte. Então, a sua condição acabou agravando-se muito rápido.
Alguns dias depois, ela resolveu uma condição que é chamada como Síndrome de HELLP, que é uma rara complicação da pré-eclâmpsia. Antes de realizar o parto, os profissionais de saúde deram o bebê cerca de 40% de chances de sobreviver, no entanto, assim que ele veio ao mundo, no mês de julho de 2017, essa chance imediatamente desceu para apenas 10%. Jessica recebeu alta do hospital uma semana após ter dado à luz e passou a tirar o leite diariamente para alimentar seu filho e aumentar as chances dele de sobrevivência.
Jessica extraiu leite durante quatro meses e meio. Com o passar do tempo, Kaio foi ficando cada vez mais sorte, então no dia 13 de novembro, ele retornou para sua casa. Com sua história Jéssica conseguiu conscientizar que a “culpa não é delas”.
Fonte: Mirror