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Criança autista faz tratamento com maconha medicinal e mãe fala dos benefícios para o seu filho

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Hoje vamos falar sobre maconha medicinal e a decisão de uma mãe após uma criança receber um diagnóstico. Após seu filho Ezra, que hoje em dia tem 11 anos de idade, ser diagnóstico com TEA (Transtorno do Espectro Autista), Joan Fouquette, a mãe que reside nos EUA, o colocou em variadas dietas e terapias na esperança de oferecer uma qualidade de vida melhor para o filho. Porém só apenas fazendo o uso de um medicamento a base de cannabis medicinal que ela realmente notou que o comportamento do filho estava melhorando.

Em uma entrevista à CNN internacional, Joan contou que o filho apresentou os primeiros sinais de autismo no ano de 2012, quando tinha apenas 1 ano e 5 meses. Ele parou de falar e começou a tapar os ouvidos e bater a própria cabeça no chão. Cinco meses depois, após ser submetido a diversos testes, a criança foi diagnosticada com o TEA.

Ainda segundo as informações dadas pela CNN, há apenas dois remédios antipsicóticos aprovados pela Food and Drug Administracion para o tratamento de crianças com o Transtorno do Espectro Autista, porém eles são usados apenas se o paciente demonstrar agressão severa ou automutilação.

Segundo Joan, o filho começou a machucar a si mesmo e apresentar comportamento agressivo com outras pessoas. Porém, ela optou por não usar os medicamentos que foram aprovados pela FDA, por medo dos efeitos colaterais que o remédio poderia causar. Ela conta que tentaram introduzir uma direta sem glúten, sem caseína e sem laticínios. Eles tentaram todas as terapias existentes.

Ensaios clínicos com ‘maconha medicinal’

Foi quando Joan teve o conhecimento de um ensaio clínico realizado pela Universidade de San Diego que envolvia crianças com TEA e um medicamento feito com a parte não psicoativa do cannabis. Na época, o filho de Joan tinha 9 anos de idade. Ela contou que já havia visto remédio feitos a base de cannabis sendo usado em crianças com epilepsia. E viu que ajudava bastante e então ela pensou, se é totalmente natural, pode não ter nenhum efeito colateral real, e se indagou de por que não tentar?

A Dra. Doris Trauner, que é uma neurologista pediátrica e principal pesquisadora do ensaio, contou para a CNN que os pacientes não tinha conhecimento se estavam recebendo o remédio ou placebo. A ideia principal do projeto era examinar como o cérebro das crianças com TEA reagem a esta substância.

O estudo ainda não teve uma conclusão, porém os primeiros resultados são bem animadores de acordo com a Dra. Trauner. Joan não sabe se Ezra recebeu placebo ou remédio, porém notou a melhora já nas primeiras semanas do tratamento. Agora sua comunicação com o filho melhorou bastante e ele não é mais tão agressivo quanto antes.

No entanto, a Dra. Trauner explicou que muitas outras pesquisas devem ser realizadas, pois ainda é muito cedo para animar-se com isso. O correto é seguir o tratamento indicado pelo médico.

Fonte: CNN

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