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‘Eu respeito o tempo dela’, afirma mãe de filha com síndrome de Down

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No dia 9 de dezembro, Dia Internacional da Criança com Deficiência, o portal de notícias G1 traz a história desse relacionamento entre mãe e filha, recheado de muito amor e superação.

A moradora do município de Volta Redonda, estado do Rio de Janeiro, de 36 anos de idade, já tinha uma filha quando se casou novamente e ficou grávida pela segunda vez. Ela realizou todo o acompanhamento durante a gravidez, porém foi na hora do parto que veio a surpresa para a família: Laura tinha síndrome de Down.

Monike relata que só descobriu no momento em que trouxe a filha ao mundo. Mesmo realizando os exames e o pré-natal regularmente, como ela nunca apresentou nenhum tipo de alteração, tipo cardiopatia, que é bastante comum em pessoas com a síndrome, não realizou nenhum exame mais aprofundado até a filha vir ao mundo.

Divulgação/Redes sociais

A síndrome de Down é uma alteração genética, que é caracterizada pela presença de 3 cromossomos 21 nas células e não 2, como na maioria das pessoas. Conforme informações dadas pelo IBGE, de cada 700 nascimentos no país, um é de pessoa síndrome de Down.

Monike relembra o dia do nascimento da filha com uma grande emoção. Ela conta que a alegria de ter um filho em seus braços não têm como explicar, é um amor incondicional. E deixou claro que o fato da filha ter nascido com Síndrome de Down não abalou ela nenhum pouco, pois ela não tinha muito conhecimento sobre o assunto.

Divulgação/Redes sociais

De acordo com ela, apesar de toda essa surpresa, ela estava decidida a dar todo apoio para a filha. Mesmo assim, a possibilidade da criança sofrer no futuro a preocupou desde o primeiro instante, quando de fato começou a entender mais sobre o que tratava-se a síndrome.

Ela relembra que na época, quando ela foi conversando com os médicos e eles a informaram que ela teria que realizar alguns exames, ficou com uma certa preocupação. Eles diziam que ela iria ter dificuldades para falar e andar. E que esse medo ela não gosta nenhum pouco de relembrar, pois tinha medo de que os amigos e familiares a rejeitassem, medo de que ela precisasse ser submetida a procedimento cirúrgicos, medo dela não andar ou até mesmo não conseguir se expressar.

Divulgação/Redes sociais

De acordo com Monike, 15 dias depois de Laura vir ao mundo, ela já estava escrita na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e no Follow Up, programa em Volta Redonda que auxilia as crianças com deficiência.

Seguindo o seu próprio ritmo e sendo acompanhada de perto por diversos profissionais, Laura já sabia andar com 2 anos de idade. Segundo informações dadas pela mãe, muitas sessões de fisioterapia foram necessários para ela ter essa conquista. Atualmente com 7 anos de idade, Laura, tornou-se uma criança esperta e ativa, que conquista todas as pessoas ao seu redor.

Fonte: G1

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