Menino de 8 anos pede um novo coração para Papai Noel, pedido é atendido e recebe transplante
Gladson Garcia Silva, de 8 anos de idade, escreveu uma cartinha de pedidos para o Papai Noel enquanto estava em um leito de hospital. Os pedidos foram feitos exatamente nesta ordem: um novo coração, um boneco do Superman, um carrinho de controle remoto e um dinossauro. Alguns dias após a carta ser escrita, o seu principal desejo tornou-se realidade. O pequeno sofria de uma miocardiopatia, ganhou um novo coração — o primeiro transplante cardíaco infantil que foi feito pelo Hospital Albert Einstein.
O procedimento cirúrgico também foi o primeiro realizado através do Proadi-SUS, que é uma aliança entre os 6 hospitais de referência do país e o Ministério da Saúde. O diagnóstico só chegou apenas dois meses antes do procedimento cirúrgico ser feito.
No início do mês de outubro, quando o filho começou a passar mal, Ana o levou até uma unidade hospitalar de São Mateus, município de Espírito Santo onde a família reside. Depois de uma saga de emergências, insistências de Ana para que exames fossem feitos e uma transferência, veio o diagnóstico: a miocardiopatia não havia cura. Apenas um transplante poderia salvar a vida do pequeno.
No dia 16 de novembro, o menino foi transferido de UTI móvel de Vitória para o Hospital Albert Einstein, na zona Sul do estado paulista e ficou esperando um novo coração. O médico também contou sobre a grande dificuldade que é achar doadores.
No dia 11 de dezembro, Ana recebeu uma ligação do doutor Gustavo. Na ligação, ele dizia a ela que havia uma boa notícia para contar, pois havia encontrado um coração para o pequeno Gladson. No mesmo dia, o pequeno recebeu um coração novo.
Para a mãe, foi como receber uma nova oportunidade da vida. Na semana passada, no dia 10 dia de janeiro, o menino recebeu alta médica. Como o acompanhamento médico ainda é semanal, ele e a mãe ainda não tem previsão para retornarem para o Espírito Santo, e estão na Casa do Coração, que é uma associação de assistência a crianças e adolescentes cardíacos e transplantados.
Fonte: G1
