Antes que os filhos fiquem cegos, família viaja pelo mundo em busca de memórias visuais
Um casal canadense resolveu viajar com os quatro filhos pelo mundo antes que três dos filhos, que possuem uma doença genética rara, ficassem cegos. A busca pela caminhada “memórias visuais” teve início no mês de março deste ano e deve durar por um ano. O primeiro lugar que a família visitou foi Namíbia, localizado no sudoeste da África.
Até o momento a família já conheceu países como Zâmbia, Tanzânia, Turquia e Mongolia, locais que se hospedaram por mais de um mês e recentemente foram em rumo às praias da Indonésia. Toda a jornada da família é compartilhada através das redes sociais em uma conta chamada “Le monde plein leurs yeux” (ao traduzir para o português fica o mundo enche seus olhos).
Nos posts realizados através do Instagram, a família conta que o início da viagem pelo mundo estava programado para dois anos atrás. No entanto, o plano precisou ser adiado em decorrência da pandemia da Covid-19.
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Em uma entrevista cedida á “CTV News”, o casal Edith Lemay e Sebastien Pelletier conta que a filia mais velha, Mia, começou a apresentar problemas na visão quando tinha três anos.
Alguns anos depois, ela, que atualmente tem 12 anos, recebeu o diagnóstico de uma retinite pigmentosa, um condição hereditária e degenerativa que geralmente começa durante a infância, o que pode levar a perda ou declínio da visão por um longo período.
Os dois outros filhos do casal, Laurent e Colin, também apresentam sintomas parecidos. No ano de 2019, foi confirmado que eles, que atualmente tem 5 e 7 anos, também possuíam o problema genético. O filho mais velho, Leo, de 9 anos, não recebeu diagnóstico dessa condição.
Conforme as informações dadas pela família, nos dias atuais não existe cura ou tratamento para retardar a progressão da doença e a deterioração dá visão dos três filhos irá acelerar durante o período da adolescência.
Após ficarem sabendo do diagnóstico dos filhos, Edith e Sebastien procuraram por um especialista, que orientou que fosse ampliadas as “memórias visuais” das crianças.
Fonte: G1