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À mãe que me tornei – Depoimento Antônio Silva

Opinião do leitor

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Antonio foi uma das primeiras pessoas com quem falei sobre o livro, contei a ele que ele iria se surpreender diante das cartas que eu estava organizando.

Confira a opinião do Antonio, sobre “À mãe que me tornei

Opinião

Um dos primeiros textos que escrevi falando de inclusão foi sobre o papel das mães no processo de inclusão.

Naquele texto, falei da minha mãe e todo o esforço que ela fez para que eu pudesse estudar e estar entre as outras crianças ditas normais. Isso tudo aconteceu do meio para o final dos anos 1990, ninguém falava em inclusão, em direitos ou garantias de acesso, porém, inúmeras mães, como a minha, já lutavam pelo direito básico dos seus filhos.

Durante anos, minha mãe abriu mão da vida dela para que eu pudesse viver a minha, assim como muitas mães fazem dia a dia durante toda sua vida.

Quando recebi o convite para revisar o livro “A mãe que me tornei” da minha querida amiga Letícia, confesso que fiquei surpreso, visto que já conhecia o projeto e vê-lo tornar-se real é muito lindo. O trabalho feito pela Letícia já é maravilhoso, afinal, administrar uma comunidade de milhões de mães que lutam dia a dia por seus filhos é de uma benfeitoria inimaginável.

Digno de todos os prêmios possíveis, mas tenho certeza de que Letícia trocaria todas as honrarias para que cada uma dessas mães pudesse garantir o sorriso de seus filhos. Ah, o livro… Ele é tão intenso que senti diversas vezes meus olhos molharem durante a leitura, muito porque lembrava da minha mãe e de seus esforços, e por saber que ainda tem milhares de mães que lutam pelas mesmas coisas: O direito básico de existir, de ser como se é, de viver bem e feliz consigo mesmo, de garantir a vida do filho mesmo que isso custe a sua. Não é possível julgar nenhuma das atitudes dessas mães, afinal, qual seria a régua do julgamento do amor e da devoção a um filho?

Capacitismo

Antes da leitura, Letícia me alertou: “haverão relatos com bases capacitistas”. Sim. Tem vários, mas diante do relato fiel e emocionado de uma mãe que só quer o bem do filho, o que isso importa? Reconheço que alguns poderiam e vão ser desconstruídos, mas eu guardei toda teoria, todos os artigos e livros que escrevi sobre e li com o coração, nada é mais importante que a luta de uma mãe pela vida de seus filhos.

Cada carta do livro é um relato de inclusão, do filho pela mãe, mas também da mãe pelo filho. Diversas contam que viraram “especialistas” na condição do filho, que conheceram outras mães, que criaram associações, rede de apoio, instituições… Que passam pelo luto do filho idealizado, o luto do filho que perdeu a batalha, a negação, a perda da fé, a briga com Deus, mas que logo veio a reconciliação e um elo de força e energia pelas lutas que viriam.

No fim da leitura, só há uma conclusão: somente uma mãe é capaz de abrir mão de sua vida em troca de outra e ser feliz com isso.

Antonio Silva

É pessoa com deficiência física, devido a uma sequela de paralisia cerebral, que afetou o lado direito do seu corpo. Na infância, foram oito cirurgias e muitos anos de fisioterapia.
Sempre gostou de ler, pesquisar, escrever… 📚 O jornalismo foi um caminho natural 📰.
Como estudante, se interessou pela pauta da pessoa com deficiência, fiz disso meu Trabalho de Conclusão de Curso.
E desde então já são mais de 17 publicações científicas englobando temas como: capacitismo, mídia, mercado de trabalho, representação na mídia e internet.
Também escreveu dois livros: Um de crônicas “Sentado Tu é Normal e Outras Crônicas” (2021) 📖 e um sobre Capacitismo Capacitismo: Que bicho é esse?” (2024) 📚. Ebooks: 8 dicas para fazer descrição de imagens (2019) 📸 Atração & Seleção Inclusiva (2020) 📈;

Como palestrante, já falou com pessoas com deficiência, pais, profissionais da saúde e empresas, abordando temas como:
🐙Capacitismo: O que é e como combater?
♿ Acessibilidade;
📚Aprendizagem inclusiva
🤝 Atração & Seleção de talentos diversos.

Criador do Deficiência em foco

Como adquirir a sua cópia?

livro com capa branca escrito no cabeçalho organização Leticia Lefevre, abaixo a mae que me tornei com letra especial, e abaixo uma caneta azul com ponta preta, com um borrão azul simbolizando a uma lágrima em cima do que foi escrito

 

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