Após os médicos sugerirem para uma mãe abandonar sua filha, ela não desiste e obtém tratamento inovador para a criança
Uma menina sérvia nascida sem lábios e queixo voou para Londres em busca de tratamento pioneiro para reconstruir seu rosto.
Darina Shpengler, com seis anos, nunca foi oficialmente diagnosticada, mas acredita-se que tenha uma doença rara chamada síndrome de Nager.
Assim que ela nasceu, médicos supostamente recomendaram a sua mãe, Elena Shpengler, 47 anos, “abandonar” seu bebê, em razão da condição rara que Darina nasceu.
O preconceito também aconteceu na família. Elena e seu marido Yury, de 49 anos, deixaram o vilarejo onde moravam quando sua família rejeitou cruelmente Darina.
Com os médicos russos sendo incapazes de ajudar, a criança de seis anos voou para Londres, na Inglaterra onde deve fazer uma cirurgia, no Hospital Great Ormond.
Elena espera que o procedimento permita que sua filha coma e ganhe peso. Mas acima de tudo, a mãe espera que a cirurgia permita que ela possa falar, respirar melhor e que ela não fique mais tão doente.
O casal conseguiu arrecadar o valor necessário para que Darina possa fazer a cirurgia com o especialista em cirurgias craniofaciais Dr, David Dunaway, em Londres na Inglaterra. O tratamento do jovem deve custar 67.400 libras (85.390 dólares), aproximadamente R$ 250.000,00 .
Apesar de se sentir apreensiva, Helena, que cuida de Darina em tempo integral, está determinada a permanecer positiva.
“Precisamos de todos os nossos poderes para ajudar Darina”. “Precisamos levantar e apoiá-la, ela tem muito a superar”, diz a mãe.
O nascimento
Depois que Darina nasceu, a Elena conta que a equipe médica inicialmente se recusou a deixá-la ver sua filha recém-nascida.
Ao vir com a bebê a enfermeira perguntou a Elena se ela estava pronta para ver “isso”, que significava ser sua filha. Helena foi até a incubadora que Darina estava deitada e viu a deformidade da filha pela primeira vez. Ao ver sua filha ela tomou um choque, mas se manteve ao lado da menina no hospital o tempo todo. O pai em nenhum momento se desesperou apenas disse para Elena: “Ela é nossa menina”.
Depois de superar o choque inicial, Elena passou a noite tentando confortar o recém-nascido, que chorava de dor e sangrava pela boca. De acordo com Elena era desesperador ver a filha sofrendo e ela não conseguindo fazer nada. Dariana chorava e Elena chorava junto.
Enquanto os novos pais conseguiram se recompor, quase toda a sua família imediatamente evitou o recém-nascido.
“Só minha irmã me apoiou”, disse Elena. “Todos os outros parentes simplesmente interromperam qualquer comunicação conosco”.
Como se ser rejeitado por seus parentes não fosse ruim o suficiente, os supostos parentes dos pais até mesmo os acusavam de machucar a boca de Darina.
“Recebi uma ligação da polícia”, disse Elena. Eles exigiram explicações.
As pessoas olhavam para ela e apontavam. Naquela época Darina não entendia o que estava acontecendo, mas agora entende.
Apesar da reação do público à filha,Elena se recusa a esconder Darina. Nem ela nem o marido tem vergonha da filha, vão com ela a todos os lugares.
Darina foi banida do berçário por temer que sua aparência incomodasse as outras crianças.
“Disseram-nos que as outras crianças ficariam com medo”, disse ela. “Em vez disso, o serviço social nos enviaram dois professores para ensiná-la em casa uma vez por semana.
Apesar de tudo o que ela sofreu, Elena insiste que Darina é uma garotinha feliz.
“Ela é uma garota tão sociável”, disse ela. “Nós compramos muitos brinquedos para ela, mas nada pode substituir os amigos.”
Darina até “gosta de cantar” e cantarola melodias, mas não consegue pronunciar palavras. “Ela gosta de colocar roupas e se olhar no espelho”, acrescentou Helena.
Esperamos que a cirurgia seja um sucesso e Darina possa ter tudo o que desejar.
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Fonte e Imagem: Siberian Times