DeficiênciaInclusão Social

Pessoas com síndrome de down vivem mais e as oportunidades sociais estão surgindo

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Antigamente, as pessoas com síndrome de Down eram tratadas como bebês. Se no século passado tinham sobrevida de 30 anos, atualmente podem viver até os 70, segundo o maior especialista da síndrome do país, o médico geneticista Zan Mustacchi. Porém, até hoje não há mecanismos para garantir a essas pessoas uma ocupação e até uma aposentadoria digna.

Muitos jovens e adultos devido as estimulações que tiveram estão prontos e aptos para o mercado de trabalaho deixá-los em casa sem produzir podem lhes causar tristeza pois eles querem realizar algo em suas vidas. Apesar da maioria das empresas acatarem determinação  legal de contratar pessoas com deficiência para cumprir as cotas exigidas  elas ainda apresentam dificuldades em aceitar os trabalhadores com deficiência intelectual.

Uma bobeira considerando que pesquisas demonstram que ambientes com pessoas com síndrome de Down são mais felizes e humanos. o funcionários com síndrome de Down não fazem diferenças entre as pessoas, fazem seu trabalho e enchem o ambiente de alegria.

Uma das alternativas para um jovem ou adulto trabalhar podem ser as cooperativas que a forma de contratação é mais simples. É tão triste ver as dificuldades deles se inserirem no merdado de trabalho, boa parte já mostrou o seu valor inclusive fazendo faculdades inclusice públicase se capacitando a cada dia, como o jovem Kalil Assis Tavares, de 21 anos, primeiro aluno Down aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Mas caminhos alternativos de trabalho para jovens e adultos com síndrome de Down estão surgindo, oportunidades de trabalharem como modelos de grandes marcas, como a modelo Madeline Stuart considerada como a primeira supermodelo com síndrome de Down.

Ela vem comprovar que hoje em dia o cenário é diferente e que a indútria da moda está aberta à diversidade, fazendo com que a diversidade seja considerada em campanhas. Hoje Madeline, aos 22 anos, se destaca no mundo da moda.  Demonstrando que a representatividade importa, sim.

E não é só no exterior que essas oportunidades estão surgindo, aqui no Brasil, jovens e adultos estão sendo recrutados por grandes agências de modelos para representar marcas e produtos. Uma grande vitória em prol da inclusão e da representatividade.

Como a modelo Majú de Araújo, que foi descoberta pelo Projeto MGT e agora é modelo. Para ela essa oportunidade é a realização de um sonho, saber que ela pode realizar tudo que desejar sem limites.

No século passado, mais precisamente até à década de 1980, as pessoas com síndrome de Down tinham sobrevida de 20, 30 anos. Hoje, a expectativa de vida é de 60, 70 anos. A primeira coisa que mudou foi a exigência dos pais, que passaram a obrigar os médicos que cuidavam dos irmãos de Down a aplicarem os mesmos conhecimentos em ambos. É triste lembrar, mas as pessoas com Down nem mesmo tinham indicação de tomar as vacinas, pois havia o mito de que iriam morrer cedo. Outra questão que melhorou é que as pessoas com Down nascem com cardiopatia congênita e 50% têm indicação de cirurgia cardíaca, mas eles eram os últimos a ser operados e ainda assim, quando havia vagas disponíveis.

Hoje, antes dos seis meses, todos eles operam. Também a alimentação melhorou. É sabido que as pessoas com a trissomia do cromossomo 21 têm uma imaturidade hepática e, para elas, é necessária uma nutrição com mais proteína de peixe e menos carne vermelha, além da ingestão de produtos da horta, sem agrotóxicos.

Alguns médicos indicam a variação dos fornecedores de alimentos para que se evite consumir os mesmos corantes e conservantes a vida toda. Ao mudar as marcas, variam os conservantes ingeridos.

Em relação aos cuidados médicos e terapeuticos com a imunização, alimentação, terapias e a cirurgia cardíaca houve uma melhor qualidade de desenvolvimento das pessoas com síndrome de Down, mas ainda falta oferecer oportunidades sociais. Essa é a palavra-chave para um futuro melhor.

Muitas coisas já mudaram, mas ainda temos muito a conquistar.

Fonte: www.em.com.br

Imagem: Maju de Araújo concedida pela família

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