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Menina viveu por dez anos. Ela partiu e mostrou à mãe que a vida continua

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Menina viveu por dez anos. Ela partiu e mostrou à mãe que a vida continua

Sem querer fiz uma despedida linda para minha filha”.

As palavras de despedida de uma mãe tem emocionado a todos. Sandra Esquivel, teve que se despedir de sua filha Amanda de inesperadamente.

A partida

Amanda virou estrelinha no último dia 27. Mas antes ela comemorou, em grande estilo, seus 10 anos, no dia 10 agosto Poucos

À mãe, que nos últimos anos se dedicou 100% à filha, restou a difícil tarefa de conviver com a saudade e entender que a vida continua.

Muitas vezes dizem que a mãe de um filho com deficiência é uma guerreira, mas eu acredito que eles são os guerreiros. Amanda lutou até o último minuto, era nossa guerreira”, começa Sandra.

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Mesmo abalada diante da situação, Sandra abriu seu coração e contou como está lidando com essa partida tão inesperada de Amanda e o o que pôde aprender com a menina que ela sempre amou e amará.

Amor de mãe e filha

Amanda nasceu com microcefalia, paralisia cerebral e necessitava de cuidados especiais em tempo integral. Sandra era quem a cuidava, amava e lutava com toda força do mundo pelos direitos da filha

Ser mãe de um filho com deficiência é ser também um pouco especialista, advogado e defensor. Porque a gente precisa lutar muito pelo espaço na sociedade, pelos direitos a medicação e assistência médica”, recorda Sandra.

Sandra contou que mesmo diante de dificuldades e alegrias, Amanda viveu com dignidade. E por isso este ano ganhou um presente especial: uma festa linda com o tema “Mulher Maravilha”.

Por toda garra durante esses últimos 10 anos, eu quis fazer uma festa incrível, ao lado do irmão que também comemorou 12 anos. A gente só não imaginava que seria uma despedida”.

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A despedida

No último dia 26, Amanda passou mal em cada e foi levada ao hospital, onde não resistiu a várias paradas cardíacas. Vindo a óbito no dia 27.

Naquele momento eu queria entrar na sala, ajudar e fazer de tudo para ela resistir. Eu não perdi as esperanças, os médicos também não e foram 38 minutos tentando reanimá-la. Mesmo assim, ela não resistiu”.

A certeza da morte se tornou a dor mais forte que Sandra sentiu. Afinal, Amanda era filha e melhor amiga da mãe, o tempo todo.

Não tenha nada que eu não tenha feito por ela, era minha guerreira, minha companheira de luta e filha”, diz.

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E diante dessa ligação mágica entre mãe e filha, Sandra está encarando o luto de maneira diferente.

Nesta semana eu passei tudo o que era da Amanda para frente. Eu me desfiz de tudo e doei muita coisa. Um processo que muitas vezes é difícil na dor, mas ela me ensinou que a vida continua e nós não levamos nada de material dessa vida”.

Sandra conta que aprendeu com Amanda desde o seu nascimento.

Quando ela nasceu e recebemos o diagnóstico, não foi fácil. Foi um longo processo de aprendizado, mas cheio de amor. Amanda tinha um amor gigantesco dentro de si e foi isso que nos ensinou a viver. Isso que nos mostrou que é preciso viver. Deus foi tão bom que me permitiu fazer essa última festa incrível para ela, ficarei para sempre com essa lembrança linda”.

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Fonte:https://www.campograndenews.com.br

 

 

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