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Mãe diz que filho nascido com diferença dos braços é perfeito, apesar das diferenças

Mãe diz que filho nascido com diferença dos braços é perfeito, apesar das diferenças

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Uma mãe fez um desabafo ao compartilhar sua história para o site Love What Matters.

Cristina Cabral é mãe de Nicholas e Nathan, para ela seus filhos são sua maior benção, sua maior alegria.

Temos a família que deveríamos ter. Não parece com todo mundo, mas nossos meninos são perfeitos. Enquanto celebramos o segundo aniversário do nosso filho mais novo Nicholas e nossa família de quatro pessoas, não consigo imaginar de outra maneira“, contou Cristina ao site.

Segundo ela a maternidade nunca é fácil e, às vezes, como pais com filhos com necessidades especiais, temos que lutar contra algumas coisas que nunca imaginamos.

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O Diagnóstico

Nicholas nasceu em outubro de 2017 com um distúrbio raro chamado TAR (Trombocitopenia Ausência de Raio), essa condição causa uma diferença dos membros superiores. Nicholas  nasceu sem os braços e sem as articulações do joelho e essa consulta era para obter informações sobre se a amputação das mãos do menino seria a melhor opção para ele. Pois o TAR  faz com que as plaquetas fiquem muito baixas, sendo necessárias transfusões de sangue  regulares para protegê-lo de possíveis sangramentos com risco de vida.

A mãe conta que recebeu o diagnóstico do menino durante a gestação. O  médico lhe disse: “Suas mãos estão conectadas ao peito”. A família ficou incrédula e acreditou que o médico havia se equivocado no diagnóstico.  Os meses até a chegada de Nicholas foram difíceis, a mãe se sentia culpada pela condição do menino.

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O nascimento

Nicholas veio ao mundo saudável. Cristina contou que esperou ansiosa para conhecê-lo, mas por conta de uma cortina azul utilizada para a cesariana ela não conseguia ver e ninguém levava o bebê para ela. Foi quando Chris, seu marido mostrou a ela a foto que tinha tirado. Segundo ela as mãos do menino estavam no peito e as pernas estavam enroladas firmemente em uma pequena pose de ioga. Ele tinha dez dedos das mãos e dos pés, e eu estava apaixonada. Ela conta que ficou em choque, mas só pensava em que poderia fazer de melhor para o filho. Foi então, que a enfermeira o colocou ele em seu peito e ele era tão pequeno e bonito, apesar de parecer ‘diferente’.

Após o nascimento o menino teve que ficar 10 dias na UTI neo natal para corrigir as fraturas em suas pernas. Durante a estadia na UTI Nicholas foi diagnosticado com TAR. Em razão dessa condição, Nicholas tem que passar por transfusões de sangue constantemente nesses últimos dois anos.

Preocupações

Desde o dia em que ele nasceu, a família teve duas preocupações que permaneciam com eles constantemente. Sua segurança foi a primeira e o manteve vivo até que ele começou a fazer suas próprias plaquetas. E a segunda foi a amputação, os médicos apresentaram alguma possibilidades para que o menino pudesse andar, mas todas envolviam amputação, a família preferiu deixar as coisas como estavam, por enquanto.

Todas as opções os assustaram … “Quem acha normal que ter que remover o membro do próprio filho?”, questionou a mãe.

Ela conta que um dia após mandar Nathan para a escola e o marido partir para o trabalho ela e Nicholas foram a uma consulta médica para obter uma avaliação e discutir as possibilidades para o filho mais novo.

As possibilidades

Mas a família estava determinada a ser forte e fazer o melhor que podia por ele. No dia, em que fomos a esse médico, ele nos informou as opções, mas disse que nada seria feito até  Nicholas estar no ensino fundamental. Com isso, poderíamos pensar com calma.

Hoje, ele se senta em uma pose permanente de ioga, tocando a parte inferior dos pés. “Não queremos fazer nada até sabermos o que ele pode descobrir por conta própria“, disse o médico.

E foi assim essa consulta. Rápida e sem acompanhamento.

Mas muitos questionamentos surgiram em relação ao futuro do menino, como ele se sentaria, como ele se locomoveria.

Foi nessa época que a família soube de um cirurgião ortopédico especializado em casos difíceis como o de Nicholas. A consulta era em outro estado, e havia uma lista de espera de três meses ate ele ser atendido.  A família aguardou ansiosamente a consulta, e nesse tempo o menino continuou aprendendo a trabalhar em seu mundo.

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Contudo, a consulta foi bem tensa, o médico disse que talvez não pudesse fazer a cirurgia. As opções foram apresentadas.

O futuro

Entretanto, segundo Cristina foi uma escolha difícil de fazer, apesar de saber que é o caminho certo para sua nossa família. Haverá várias cirurgias e meses de um processo lento de endireitamento. Isso também significa muito tempo longe da família. Ela contou que está com medo,  que nunca imaginaria em seus sonhos mais loucos que metade de sua família mudasse para outro estado por tanto tempo. Por mais assustador que isso seja, ela sabe que é isso é a melhor opção. “Temos o apoio de nossa família e amigos maravilhosos e acreditamos em milagres“, relatou Cristina..

Todavia, no próximo ano, trilharemos esse caminho e, esperançosamente, Nicholas dará seus primeiros passos aos três anos de idade.

No entanto, nosso mundo não será idêntico aos nossos amigos do lado, e isso é ótimo. Somos únicos e cada um de nossos filhos veio a este mundo perfeito. Diferente é bonito, e usamos isso como uma chance de expandir nosso mundo e compartilhá-lo com outras pessoas que encontramos”.

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Por fim, Cristina contou também que seu  primeiro ano foi difícil. Foram duas cirurgias, episódios hemorrágicos que os levaram ao hospital a cada duas semanas e cerca de 50 transfusões.

Estávamos exaustos e preocupados com o futuro dele. Agora que ele tem quase 2 anos, aqui está a verdade. Nicholas não está faltando nada; ele já é perfeito. Ele tem um espírito que ilumina uma sala e nos enche de alegria.”, finaliza Cristina.

Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.

Fonte:https://www.lovewhatmatters.com

Um Comentário

  1. Eu também nasci sem os braços, não amputem nada, com o tempo ele vai aprender a se virar sozinho… Eu tenho uma vida normal com esposa e filhos, dirijo com os pés, tenho algumas limitações é claro, mas vivo normalmente na medida do possível…

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