A grande conquista de jovens com síndrome de Down: o diploma universitário
Muitos jovens com síndrome de Down vêm conseguindo uma grande conquista. O diploma universitário.
Eles estão em todas as carreiras, se destacando e buscando um lugar ao sol.
Foi o que aconteceu com Gustavo, que por conta de seu amor por fotografia tornou-se jornalista.
Já o Gabriel é formado em teatro.
Para Luana a primeira fisioterapeuta com síndrome de Down no país, essa conquista faz parte de uma vitória diante de sua dedicação.”O meu foco é nas crianças e as minhas mãos são muito talentosas”, conta Luana.
Felipe, conhecido como Chef Lipe graduou-se em Gastronomia e hoje trabalha em seu carrinho de hot dog gourmet, em Maceió.
Novos estudantes
Um levantamento realizado pelo Movimento Down, estima-se que quase 80 jovens com síndrome de Down já estão formados em cursos universitários por todo Brasil. E segundo o Movimento esses números tendem a aumentar. Como é o caso Gabriel que está cursando Educação Física, a Raíssa se prepara para disputar uma vaga no curso de Artes e a Luísa Camargos será a primeira relações públicas do Brasil com síndrome de Down.
“Eu gosto de ler bastante, vou muito bem em arquitetura e também em português”, explica Raíssa.
João Vicente autor da exposição fotográfica “Além do Olhar” quer estudar cinema.
“A ideia é ele seguir trabalhando, porque não é preciso ter somente um título é importante também que ele atue “, conta a mãe de João.
“As famílias que estão cientes e acreditando que tem projeto para o filho que nasceu com a síndrome de down, eles estão aproveitando as oportunidades que a sociedade e que as escolas estão oferecendo”, disse Vicente
“A Universidade deixou de ser um objetivo impossível, depois da formatura, agora o caminho continua”, para o Eduardo que é Educador Físico, “esse é um desafio que se enfrenta no tatame” .
Nas aulas de judô é ele quem ensina os iniciantes .
“Muitos até fazem graduação, mas não são aproveitados no mercado, a meta é trazer os atletas , é trazer o profissional, é dar visibilidade da pessoas com deficiência”, explica Jorge que é Presidente da Associação de Judô do Rio Grande do Sul
Em sua formatura em 2017, o Eduardo conheceu uma violinista, a Florenza, que é formada em dança. Agora ela exibe o anel de noivado. Eles se casarão assim que ambos tiverem oportunidade.
“Eu quero fazer minha autonomia “, conta Eduardo.
“Pretendo ensinar as pessoas a dançar, eu gosto de ser especial também , mas eu sou uma pessoa normal , isso não me impede de ser Down”, diz Florenza.
Esperamos que esses números cresçam a cada dia. E que além do diploma esses jovens possam se manter no mercado de trabalho, r.
Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.
Fonte: G1