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‘Anão, não’: aos 12 anos menina com nanismo desfaz esteriótipos e da lição de autoestima

A rotina de Maria Clara de Santana, de 12 anos de idade, fica dividida entre o colégio, teatro e as gravações para seu canal na plataforma de streaming Youtube. Porém, para que ela possa realizar as atividades, precisa-se de certas adaptação, por conta de sua baixa estatura.

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“Anão, não”: A rotina de Maria Clara de Santana, de 12 anos de idade, fica dividida entre o colégio, teatro e as gravações para seu canal na plataforma de streaming YouTube. Porém, para que ela possa realizar as atividades, precisa-se de certas adaptações, por conta de sua baixa estatura.

Maria Clara reside no DF e mede cerca de 86 centímetros. Ela tem nanismo, essa condição é causada por uma síndrome que é chamada de displasia de Mckusick. O nanismo é apenas uma das características dela. No Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra Pessoas com Nanismo — que foi celebrado na última segunda-feira, dia 25, Maria Clara relata que reconhece a beleza de si própria, e que isso a torna uma pessoa única.

Com muito humor, ela optou por tornar público a sua imagem e suas histórias. A estudante realmente que sempre busca passar recados com o objetivo de conscientizar todos aqueles que a acompanham.

O nanismo é uma condição que é causada devido a falta do crescimento, que acaba resultando em uma pessoa de baixa estatura ao ser comparada com outras pessoas que possuem a mesma idade e sexo. No país, as síndromes que podem gerar essa condição, atinge, cerca se 25.000 pessoas, de acordo com as informações dadas pela Associação Nacional de Pessoas com Nanismo.


Claudiene Rosa de Santana, que é mãe da jovem, relata que sua filha é totalmente saudável e ainda possui um desenvolvimento como qualquer outra criança que tem a mesma idade de Maria Clara. Claudiene relata também que fica chocada quando as pessoas tentaram infantilizar a filha ou até mesmo pega-lá no colo.

Anão, não!

Com a concordância de Maria Clara, Claudiene fala que “anão” é um termo pejorativo e que vem cheio de bastante preconceito. Para os familiares, essa a mudança no vocabulário acaba promovendo uma mudança no olhar sobre essa condição, tirar pelo menos um pouco do preconceito que já vem enraizado na nossa sociedade a anos e anos.

Na residência da menina, que está localizada em Brasília no DF, a disposição de todos os móveis e eletrodomésticos que tem no local são pensados para que possam atender as necessidades dela. A mesma tem uma altura que Maria Clara consegue alcançar, assim como todas as outras coisas na residência. Na parte do banheiro o vaso sanitário é totalmente adaptado para a jovem e ela pode fazer o uso da pia com o auxílio de um banquinho.

De acordo com a mãe, a condição de sua filha é genética. Mesmo com os pais tendo uma estatura considerada média, eles transmitiram para a filha os genes recessivos que são os causadores dessa síndrome.

Fonte: G1

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