Após menino de 11 anos vencer câncer raro, ele ganha alta com direito a festa em SC
Em 2019, quando estava comemorando o natal, Léia Bretzke notou a presença de um nódulo, um câncer raro no pescoço de seu filho, que na época tinha 9 anos. Nesses últimos anos, Felipe lutou bastante, até quase chegar a desistir. Na última terça-feira, 8, os familiares foram recebidos com uma festa no Hospital Santo Antônio, localizado em Blumenau, para receber alta. Felipe, que agora tem 11 anos, tocou o sino para comemorar a cura de uma linfoma grave.
Ele entrou na sala ao som da música “Paradise”, do cantor Coldplay, ao lado de seus pais, Léia e Pedro Bretzke. Transmitindo felicidade através de seu olhar, tocou o “sino da cura” com rigor, levando todos da ala oncológica a felicidade.
A mãe conta que foi um dia de grande emoção. Ela conta que é como se passasse um filme em sua cabeça. Um filme com uma história muito intensa, cheia de altos e baixos, mas que termina de uma forma feliz.
Câncer raro
No natal de 2019, quando Léia notou a presença de um nódulo, pensou que não fosse nada tão sério. Final do ano, com grande parte dos médicos de recesso devido às comemorações, resolveu esperar. No entanto, aquele “caroço” foi crescendo muito rápido, assim deixando os familiares preocupados. O diagnóstico então veio. Felipe tinha um linfoma raro, e precisou começar o tratamento com urgência.
A família, que reside em Itajaí, precisou viajar temporariamente para Blumenau, já que Felipe iria fazer o tratamento no Hospital Santo Antônio. Enquanto isso o câncer evoluía com rapidez. O tratamento usando a quimioterapia começou oficialmente no mês de janeiro de 2020, seguindo até junho. De acordo com Léia, foi “rápido”, mas bastante intenso, exigindo um enorme esforço do filho. Ela emocionada conta que o filho chegou a pedir para o deixar morrer. A pandemia do vírus da Covid-19 deixou toda a situação ainda mais complicada. O menino não podia ter nenhum contato com as pessoas, por conta do perigo de ser infectado pela Covid-19.
A cura
O tratamento com a quimioterapia deixou Felipe com muita fraqueza, porém sua determinação não deixou que isso o abalasse. Ele terminou o tratamento com sucesso e pôde voltar a conviver com seus familiares. No final do ano passado, ele realizou mais uma vez o PET scan, sendo uma espécie de tomografia computadorizada através da emissora de pósitrons, e o resultado já atestava que ele estava totalmente curado.
Fonte: Nd+