Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Cães ajudam no desenvolvimento de crianças com autismo no interior de São Paulo

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A interação de crianças com necessidades especiais e animais vem sendo trabalhada a cada dia mais. Os animais são capazes de distribuir amor e ajudam as pessoas a superarem dificuldades.

A Unesp – Universidade Estadual Paulista desenvolveu um projeto com cães,  “Cão Cidadão”. O projeto utiliza animais  para auxiliar no desenvolvimento de crianças autistas de uma associação de Araçatuba (SP).

Estudos demonstram que 94% das crianças autistas que possuem bichos de estimação são fortemente ligadas a eles. Nas famílias sem animais, 7 em cada 10 pais afirmam que os filhos interagem com bichos. Essa relação tende a melhorar as habilidades sociais porque os animais oferecem amor incondicional e companheirismo sem julgamento aos autistas. Crianças que cresceram com seus animais de estimação demonstram-se mais fortes em comparação àquelas que não tiveram o mesmo vínculo desde muito pequenas.

Cães

Contudo, estamos habituados a ter e domesticar cães há milhares de anos , em qualquer lugar que exista civilização lá estão eles. Sua companhia é também um auxílio à nossa rotina, inclusive em áreas como a saúde (lembra dos cães-guias?). Para as crianças autistas não é diferente,  crescer com um cão é uma experiência que melhora o desenvolvimento e a expressão de afeto, carinho e atenção. Confira alguns benefícios:

  • Maior socialização — o cão se torna uma parte importante das dinâmicas sociais da criança;
  • Maior envolvimento com as demais pessoas que compõem o lar — as brincadeiras com o cão acabam se tornando um elo de união entre toda a família;
  • Compreensão de atitudes e comportamentos — através do conhecimento da comunicação dos cães como início;
  • Interesse pelo animal e estudo sobre ele — a relação faz com que a criança queira conhecer mais sobre o cão;
  • Redução do nível de ansiedade — estudos já revelaram que o convívio com o cão impacta no nível do hormônio do estresse.

Todavia, as crianças da associação interagem com os animais e retribuem o carinho que recebem deles, além de praticar muita atividade física para acompanhar a energia dos cães.

“Os nossos cães adestrados são voluntários. Ao longo do processo de adestramento, nós conhecemos cada animal e verificamos a aptidão de cada um deles: se são melhores para trabalhar com crianças, idosos e assim por diante”, explica a voluntária do projeto Valéria Oliva.

“Através dos cães, eles conseguem expressar afetividade, alegria, prazer e inclusive o medo no início. Mas com o trabalho, gradativamente os animais são mais aceitos e o medo desaparece”, explica a psicóloga Adriana Rodrigues Lopes.
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Fonte: G1

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