Campeã olímpica de natação com síndrome de Down desafia professor
A mãe de uma campeã das Olimpíadas Especiais contou como sua filha desafiou seus professores da escola a competir em eventos internacionais de natação.
Falando sobre o Dia Mundial da Síndrome de Down, Margaret Hogan, de Liverpool, Inglaterra, pediu para todos com essa condição a não desistirem de seus sonhos e irem atras deles.
Quando criança, os professores de sua filha Shauna disseram que ela não poderia participar das aulas de natação com o resto de sua classe porque ela era um “risco de saúde e segurança”.
Mas nem ela nem sua família desistiram e ela passou a representar a Grã Bretanha nos campeonatos de natação.
Superação
Até hoje, Shauna ganhou todas as competições em que ela participou.
Margaret disse que quando Shauna foi informada de que ela não seria incluída com o resto de sua turma nas aulas de natação, ela ameaçou a escola com um processo, e deu a eles um mês para mudar sua abordagem.
Durante esse tempo, ela matriculou Shauna em aulas particulares.
“Ela estava confiante na água e logo ficou muito claro que ela era uma boa nadadora”, relata Margaret.
“Depois de um ano de aulas, a professora nos disse que precisava competir, então a levamos para o Campeonato de Natação do Reino Unido.
“Nós não tínhamos a menor idéia de como ela era boa, ou o quão ruim ela era, mas ela venceu todas as corridas em que estava.”
Shauna, agora com 26 anos, também está promovendo os 2021 Jogos Olímpicos de Verão especiais em Liverpool.
Desde então, Shauna representou a Grã Bretanha nas Olimpíadas Especiais, em Porto Rico em 2012, ganhando uma medalha de prata e duas de bronze.
Em 2014, representou o país nos Jogos Olímpicos Especiais do Sul da Califórnia, em Los Angeles, conquistando duas pratas e um bronze.
Agora com 26 anos, ela está promovendo os 2021 Jogos Olímpicos Especiais de Verão, em Liverpool.
“Talvez não esperássemos ser pais de alguém com Síndrome de Down e certamente não é sem seus desafios, mas Shauna enriqueceu todas as nossas vidas“, disse Margareth.
“Eu deveria agradecer a professora porque se ele não tivesse dito que ela não sabia nadar, nós não teríamos insistido e Shauna não estaria nadando pelo seu país“.
“Eu sinto apaixonada por cada pessoa com síndrome de Down. Elas são indivíduos e devem ser tratadas como tal“.
“Qualquer criança pode conseguir se tiver a oportunidade. Shauna provou isso para o mundo.”, finaliza Margareth
Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.
Fotos: Crédito DSA
Fonte: https://www.bbc.com