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Cão-guia-robótico é criado para auxiliar pessoas com deficiência visual

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Um cão-guia-robótico para auxiliar pessoas com deficiência visual está sendo um sucesso pelas principais metrópoles do Brasil. Destacando-se em aeroportos, lojas e shoppings no Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.

Com apenas 40 centímetros de altura, pesando aproximadamente 4 quilos e com formato de uma prática mala de mão, com rodinhas e alça retrátil poderão ser encontrados nos próximos meses acompanhando pessoas com deficiência visual.

O responsável por essa criação é a startup Vixsystem, que está desenvolvendo esse ‘cachorro’ desde o ano de 2014, e ao final de 2021 já lançaram para uso em ambientes internos. Inclusive, o cãozinho já tem nome, é Lysa.

Esse artefato é equipado com um software com tecnologia de primeira, além disso tem um aplicativo para celular, além de recursos de inteligência artificial, sistema a laser Lidar que detecta a luz e faz medida de distância, câmera, e uma malha de sensores.

Esse robô também realiza o mapeamento do local e cria uma rota até o destino que o usuário deseja chegar. Durante o percurso, Lysa fica emitindo indicações sonoras e motoras Conforme mostra o gráfico abaixo.

Fonte: Vixsystem

“Ele identifica possíveis objetos à frente e acima do usuário, desvia deles e fala se há uma pessoa ou um grupo delas no caminho. Ou seja, dá orientações precisas e é muito mais inteligente do que uma bengala”, afirma Neide Sellin, diretora-executiva da startup, bacharel em ciência da computação.
“Este mês [março] estamos com uma demanda para entregar 20 unidades”, conta Sellin. “Entre essas 20 unidades, algumas foram efetivamente vendidas e outras estamos deixando para o cliente testar. Por ser um projeto novo, as empresas querem primeiro experimentar e investigar a necessidade para depois fazer a aquisição.” A Lysa está sendo comercializada por R$ 15 mil.
A startup acredita que até o ano que vem terá uma nova versão em que Lysa será equipada com um GPS para que dessa forma possa ser utilizada em ambientes externo, nas vias públicas.
“Para andar na rua, ainda precisamos resolver algumas questões. O maior desafio é quando não tem calçada.”

Fonte: Revista Pesquisa

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