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Família decide “congelar” cérebro de filha que morreu por câncer por acreditarem que a menina poderia voltar a viver

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Uma história está vindo a tona nas redes sociais nos últimos dias. A história da menina Einz. Ela comoveu todo o mundo depois de ser retratada em uma produção da Netflix.

No documentário da Netflix, Hope Frozen: A Quest To Live Twice, seus pais contaram a história comovente por trás de sua decisão pouco convencional.

A tecnologia

O casal escolheu a empresa de “extensão de vida” Alcor, no Arizona, EUA, para realizar o procedimento, tornando sua filha a pessoa mais jovem a ser preservada com a tecnologia.

Com apenas 3 anos, aliada a tecnologia, Einz teve seu cérebro congelado em razão dos pais acreditarem que ela poderia voltar a viver, em algum momento.

Em 2015, quando a menina veio a óbito em razão de um quadro agressivo de câncer no cérebro. A família tailandesa já tinha começado a  considerar a ideia de congelar o cérebro da criança, conforme o quadro se agravava.

Para que a criónica fosse melhor bem-sucedida possível, os especialistas relatam que é melhor começar o processo de congelamento dentro de 60 segundos depois que o coração parasse de bater. Isso significa que a família de Einz assistiu o processo de resfriamento, antes de seu corpo ser congelado e levado para o Arizona.

Processo de aceitação do procedimento

Sahatorn,  o pai da menina, contou  que ouviu dos médicos que sua filha não sobreviveria. Com isso, foi conversando com a família para que eles pudessem aceirar a ideia sobre o procediemento. A técnica, conhecida como criônica, não foi muito bem aceita pela família no primeiro momento.

Todavia, o pai convenceu os familiares e a esposa, Nareerat Naovaratpong, de que aquela era a única forma de preservar a menina, já que ele acreditava que no futuro Einz terá a chance de retornar a vida.

Entretanto, o nascimento de Einz foi inspirado no pedido do filho mais velho do casal, Matrix. O garoto contou aos pais o desejo de ter um irmão mais novo e chorou de alegria ao descobrir que teria mesmo uma irmã mais nova.

O diagnóstico

Não obstante, a menina foi saudável durante os dois primeiros anos de vida mas, depois disso, começou a demonstrar diversos sintomas que levaram a uma investigação, que resultou no diagnóstico do câncer em uma forma agressiva.

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Fonte: revistacrescer.globo.com

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