Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Garoto com autismo fala oito idiomas com apenas 6 anos

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Uma das características do autismo é o hiperfoco. Essa característica fez com que Rafael, de Timbó, em Santa Catarina pudesse falar oito idiomas, com apenas seis anos.

A mãe do garoto Juli Lanser Mayer, conta que ele foi diagnosticado com 2 anos e oito meses, com transtorno espectro autista, mais comumente chamado de autismo. E que até então ele não falava e nem interagia com ninguém. Na época, o diagnóstico dado por quatro neuropediatras era de que o grau do autismo de Rafael era severo.

Foi então que Rafael foi crescendo e teve acesso a equipamentos eletrônicos e descobriu a internet. Foi nesse momento, como se fosse uma mágica de uma hora para outra, o funcionamento do cérebro de Rafael focou para o aprendizado de idiomas.

Ele aprendeu primeiro  inglês, antes mesmo que o português. Depois vieram Libras, Esperanto, Espanhol, Russo, Italiano e Alemão. A família catarinense fala em casa português e alemão, mas o garoto prefere se comunicar em inglês. A família conta com a ajuda de amigos para poder entendê-lo algumas vezes.

Além das línguas Rafael mostrou vocação pata a música. A música o ajuda nos momentos de crises. Como ele tem ouvido absoluto, assim que sentou ao piano pela primeira vez ja conseguiu tocar. no momento ele estuda música e eta estudando novos instrumentos musicais.

Com os estímulos que está recebendo, seu diagnóstico evoluiu para moderado quanto à capacidade motora e grau leve no âmbito cognitivo.

Pedro Serra Lopes, ilustrador e professor de educação artística Pedro Serra Lopes, de Bauru, em São Paulo. Formado em Arquitetura, ele foi diagnosticado com autismo aos 29 anos. Mas antes do diagnóstico ele sempre se sentiu diferente. Tem manias, acostumes considerados fora do padrão da normalidade. Na infância, foi atendido por psicólogos e psiquiatras, mas nenhum deles conseguiu fazer um diagnóstico preciso. Na época pouco se falava do transtorno.

Diagnóstico tardio

Hoje, aos 32 anos, o ilustrador conta que descobrir-se com o transtorno trouxe alívio e maior conforto para conviver com as particularidades do seu modo de ser. “Passei a viver de maneira mais tranquila, por saber que havia uma explicação para tudo o que parecia diferente em mim”, acrescenta.

 

Um olhar especial para o autismo. Pedro Serra Lopes

Segundo Juli, entre os adultos, especialmente as mulheres podem enfrentar maior dificuldade para alcançar o diagnóstico preciso, já que as manifestações do autismo, historicamente, foram mais estudadas em meninos do que em meninas.

“Entre as mulheres, é muito comum ser detectado TOC, transtornos de ansiedade, depressão com tendência suicida, mas outro problema associado, como dificuldade para executar determinados movimentos mais precisos, passar despercebido. Ela pode não ter déficit no desenvolvimento da fala, por exemplo, mas ser autista”, alerta Juli.

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Fonte: https://m.jcnet.com.br

2 Comentários

  1. olá é um orgulho para mim saber que esse menino chegou a essa evolção, tenho 7 filhos autistas e 2 deles tem grau severo. isso me dá esperança que ele pode evoluir pára leve,pois eu também dou a ele o celular,mas todos me criticam por isso. esse menino vai ser a mi nha expiração daqui para frente. sucesso na sua nova jornada rafael. marcos pai dos 7 autistas

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