Hospital em Israel realiza separação de gêmeas siamesas unidas pelo crânio

Tomaremos como questão hoje os gêmeos ou gêmeas siamesas, crianças que nascem grudadas por alguma parte do corpo, e cabe aos pais decidir se arriscam ou não em uma cirurgia de separação.

Ter um filho é sempre uma responsabilidade muito grande, é tomar decisões difíceis a todo momento, ainda mais quando se trata da saúde dos pequenos. Quando uma mãe possui um filho com alguma condição física ou deficiência, as decisões são inteiramente dela e do pai, de forma que precisam escolher o que é melhor para os filhos.

Sendo assim, é possível dizer que são muitos os casos de gêmeos siameses pelo mundo, e muitas as cirurgias para a separação. Algumas são feitas ainda na infância, outras na juventude, e algumas até na fase adulta. A complexidade dos procedimentos depende de qual parte do corpo une os irmãos.

Nesse mês de setembro, no dia 5, forma divulgadas imagens de duas gêmeas siamesas que foram separadas se vendo pela primeira vez, uma vez que ambas eram unidas pela parte de trás do crânio, impedindo que as duas fizessem contato visual antes da cirurgia. As meninas possuem um ano de idade e a cirurgia foi realizada em Israel.

Cirurgia feita em gêmeas siamesas

Segundo informações, a cirurgia teve uma duração de 12 horas ao todo, com a participação de dezenas de profissionais especialistas no caso, para que não houvessem problemas, devido à complexidade do procedimento, uma vez que se tratava de dois crânios a serem separados na mesa de operação. ‘’Essa foi uma cirurgia rara e complexa que foi realizada apenas 20 vezes em todo o mundo e agora pela primeira vez em Israel’’, explicou Mickey Gideon, o neurocirurgião que comanda a cirurgia no hospital onde as meninas foram operadas.

A foto que começou a circular nas redes sociais é das meninas uma de frente para a outra, ainda com a faixa na cabeça, olhando para a outra pela primeira vez após a cirurgia, que felizmente foi um grande sucesso. ‘’Elas estão se recuperando bem. Estão respirando e comendo’’, conta o chefe do departamento de cirurgia plástica, Eldad Silberstein.

Dessa forma, é possível destacar que aqui no Brasil também teve caso bem-sucedido de separação de siameses, que foi o caso de Mel e Lis, que assim como a das gêmeas em questão, que não possuíram os nomes divulgados, eram unidas pelo crânio, o que torna a cirurgia bem delicada e com muitos riscos. No ano de 2019, Mel e Lis passaram pelo procedimento para a separação em um hospital de Brasília, e felizmente foi um sucesso.

Fonte: G1