Jovem com paralisia cerebral comemora seus 18 anos em hospital onde fez acompanhamento desde que nasceu
Jovem com paralisia cerebral comemora seus 18 anos em hospital onde fez acompanhamento desde que nasceu
Vitória Pereira, uma jovem de Fortaleza, nos estado do Ceará comemorou os seus 18 anos no Hospital Infantil Albert Sabin. A celebração também marcou a despedida da jovem, que agora vai será atendida no Hospital Dr. Waldemar de Alcântara, no Bairro Messejana.
Na festa, havia decoração em tons rosa e lilás, um bolo lindo rosa. De acordo com a mãe da jovem, Edna Maria Pereira, 39, o momento foi de gratidão e emoção. Segundo a mãe Vitória era muito querida pelos profissionais do hospital, bem como os outros pacientes.
“Só tenho a agradecer por esse período. Se não fosse o tratamento humanizado deles, a minha filha não estaria viva hoje. Aqui, eu fiz uma família. Quando eu preciso, o pessoal [do hospital] sempre está disponível para me ajudar”, conta Edna
O aniversário contou com a presença da equipe médica que participou do tratamento de Vitória, de funcionários do hospital e de familiares da cearense.
A festa aconteceu no espaço Cidade da Criança, um anexo dentro da própria unidade de saúde e que funciona como ambiente lúdico de brincadeiras e descontração para as crianças internadas no Hias. O hospital é referência no a de alta complexidade e tratamento de doenças graves em crianças.
Desafios e conquistas
O caminho de Vitória até conseguir tratamento no Hias não foi fácil. “Ela sangrava pelos ouvidos, tinha convulsões. Estava muito doente”, relata sua mãe, Edna Pereira. À época, a pequena tinha cerca de um ano quando chegou ao hospital e foi encaminhada diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Albert Sabin, onde ficou internada por seis meses.
Entre internações e altas, Vitória pôde ir para casa, mas ainda precisava de um acompanhamento médico próximo. Ela passou a fazer parte do quadro de pacientes do Programa de Assistência Domiciliar (PAD) do Hias.
De acordo com Luiz Carlos Rebouças, médico do PAD que ficou responsável por Vitória, ela tinha consultas com pediatra, nutricionista, fisioterapeuta, ortopedista e neurologista em sua residência.
“Visitamos a Vitória muitas vezes. Vimos toda a situação com os cuidados em casa. Se há ajuda, se o pai é presente, se a família tem o cuidado e apoio necessário. Até dei conselhos, algumas vezes”, conta o profissional.
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Fonte: G1