Jovem começa a andar após receber tratamento com células-tronco.
Jovem começa a andar após receber tratamento com células-tronco.
Lorena Santos, 23 anos é uma jovem que luta contra uma doença degenerativa. Após realizar um tratamento com células-tronco na Tailândia, a jovem voltou a andar sozinha.
Sua ida a Tailândia só foi possível após uma campanha de captação de recursos para que ela pudesse realizar um tratamento para a sua síndrome rara. Ela tem síndrome de Machado Joseph.
A viagem foi no início deste ano. Ela realizou o tratamento com células-troncos e fisioterapias intensas por 25 dias. O custo da viagem foi pago pelo Estado, no valor de R$ 175 mil, referentes ao tratamento fora de domicílio (TFD) que a jovem obteve mediante decisão judicial.
Em sua rede social, a jovem postou vídeos onde aparece dando os primeiros passos e comemorando a vitória. “Tem legenda pra isso? Existem palavras pra dizer o que eu estou sentindo? Eu já digitei e apaguei várias vezes.. não tenho palavras! Jesus é lindo!! Obrigada paizinho! Só gratidão!”, postou.
O tratamento foi intenso e ela ainda continua com acompanhamento médico, de acordo com sua mãe, Roberta.
Além do acompanhamento médico, ela faz pilates durante três vezes na semana, fonoaudiologia, terapia e dieta sem carboidrato e açúcar, como também faz consultas periódicas com psicólogos.
A mãe conta que a melhora não é somente no andar. Segundo ela foi de uns 70%. Lorena melhorou a fala, deglutição, o movimento dos olhos e principalmente o equilíbrio do tronco.
O tratamento com células-tronco deve ser realizado a cada ano, segundo a mãe, e a família já tem pensado nos custos de uma nova viagem, visto que o Estado pode não custear a ida até a Tailândia. Isto porque um médico deverá avaliar a necessidade de Lorena continuar com o tratamento.
“Sabemos que ela precisa, que é uma doença degenerativa e ela sempre vai precisar porque o tratamento não cura a doença, só regenera as células. Mas não sabemos se o Estado poderá continuar pagando, então, já estamos vendo novas alternativas”, contou.
A família está buscando outras formas para custear o tratamento de Lorena, como rifas e bazares.
Mas saber que existe um tratamento desses é bem positivo para aqueles que lutam dia a dia contra as doenças raras.
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Fonte:http://g1.globo.com/mato-grosso
Fonte2:https://www.gazetadigital.com.br