Juliana Caldas chora e faz duras críticas contra novo filme de Hassum
A atriz Juliana Caldas que tem nanismo e ficou muito conhecida após da vida à personagem Estela, a filha da cruel Sophia (Marieta Severo) na novela “O Outro Lado do Paraíso”. Na última quarta-feira, dia primeiro de dezembro, ela fez uma publicação através de seu perfil do Instagram desabafando sobre o filme chamado “Amor Sem Medida” que foi produzido pela plataforma Netflix. Nas imagens ela aparece chorando e protestando sobre a longa-metragem que foi estrelada pelos atores Leandro Hassum e Juliana Paes.
Na legenda de seu post ela escreveu que estamos vivendo em um mundo totalmente estranho, que cada vez mais ela vê a individualidade crescendo. Ressaltando que é muito difícil falar sobre o tema daquele vídeo, pois dói muito nela. Ter que precisar lembrar as pessoas sobre o que é “respeito” e que cansa sempre falar o óbvio. Ela ainda falou que se encontra cansada, triste, mas que não irá parar e continuará seguindo. Pediu para respeitarem ela e todas as intrassetoriais pessoas com nanismo.
A longa-metragem traz o ator e humorista Leandro Hassum dando vida a um personagem que é médico cardiologista com nanismo — seu tamanho foi reduzido por meio da computação gráfica — que se apaixona pela personagem da atriz Juliana Paes, a advogada Ivana. A comédia romântica é um remake do filme argentino Corazón de Leon.
A atriz afirmou que não tem como mais aceitar filmes como esse, que faz as pessoas sentarem e rir disso, rir dos outros, rir da condição diferente dos outros, que nesse caso foi o da deficiência do nanismo.
Ela também relatou sobre ter faltado representatividade na escolha de um ator que não possui nanismo para dar vida ao personagem e ainda destacou as piadas capacitistas e cheias de preconceito.
Juliana Caldas chora e critica novo filme de Hassum
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Juliana desabafou falando que a pessoa que faz um personagem que tem nanismo, o ator não tem nanismo que é o próprio Leandro Hassum. Eles usaram edição de computação gráfica para que diminuísse o ator (Leandro Hassum) só para mostrar ele como uma baixa estatura.
E depois de fazer isso, a maior parte do filme possui piadas totalmente capacitistas, cheias de preconceito e que não devem ser aceitadas nos dias de hoje. Ela ainda ressaltou se fossem piadas envolvendo o racismo, homofobia e gordofobia, ela acredita que o assunto talvez fosse levado muito mais a sério do que está sendo levado
Fonte: Catraca Livre
