Mãe cria bonecos para ajudar na autoestima de crianças com deficiência
Mãe cria bonecos para ajudar com a autoestima de crianças deficientes
Quando falamos de brinquedos, normalmente temos a ideia daqueles brinquedos de antigamente. Onde eram quase todos padronizados, num estigma onde todos os bonecos eram iguais, no mesmo padrão.
Apesar da indústria de brinquedos tentar se adequar a diversidade, ainda são poucas bonecas/bonecos que conseguem.
Representatividade e inclusão é algo que essas crianças querem. E pensando nisso Clare Tawell resolveu usar o tempo livre para dedicar-se a esse trabalho.
Clare vive no Reino Unido. Ela é mãe de suas crianças. Sendo que sua menina, de 4 anos Matilda é surda.
Entretanto, Matilda foi inspiração para ela iniciar esse trabalho, em razão de Claire não encontrar um brinquedo com aparelho auditivo que representasse a menina.
Não obstante, em seu trabalho com bonecas, focado na representatividade e inclusão ela cria bonecos e elfos considerando diversas deficiências tais como: a auditiva, lábio leporino e outras doenças congênitas e deficiências.
Ademais, a boneca com aparelho auditivo de Claire foi um sucesso. Os pais de outras crianças com deficiência se encantaram com a boneca e as criações de Claire foram crescendo muito e os pedidos não paravam de chegar. Foi quando a artesã criou a criou a organização sem fins lucrativos Bright Ears UK, em que modifica as bonecas para combinar com as crianças de diferentes condições médicas.
Sucesso
Contudo, até o momento já foram vendidas mais de 2.000 bonecas considerando todas a diversidade. Hoje, há bonecas com lábio leporino, bombas de insulina e outros tipos de deficiência.
Todavia, para Claire o objetivo de seu trabalho é promover a representatividade entre as crianças. Para que elas possam aceitar sua própria deficiência. Seu trabalho está funcionando tanto que algumas escolas estão comprando seus produtos para ensinar outras crianças sem deficiência sobre a inclusão.
Deixe-nos saber o que achou, porque sua opinião é muito importante para nós.
Fonte:https://paisefilhos.uol.com.br acessado em 06/11/2020
