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Garoto com déficit intelectual lê pela 1ª vez em frente aos seus colegas de classe, emociona a todos e viraliza na web

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Yuri é um menino de 8 anos que  tem déficit intelectual secundário e muitas limitações na fala, com isso, ele têm muitas dificuldades para realizar atividades comuns a crianças da mesma idade dele.

A família vive em uma região carente de São Paulo, sem muitas condições financeiras, mas com muito amor pelo menino.

Ao ser matriculado na escola, uma professora em especial se encantou por ele e ele por ela, a Prof. Giovana Almeida. Ela o acolheu, e o tratou com muito carinho, além de se dedicar muito para que o menino pudesse se desenvolver cada dia mais.

A professora que é muito querida por Yuri, esta semana, conseguiu uma vitória muito grande para o menino, conseguiu que o garoto realizasse a leitura do dia na frente de todos os colegas da classe.

Mesmo com muita dificuldade, o garoto lê diante da classe o seu livro e após ele terminar as crianças o aplaudem espontaneamente.

Para muitos esse vídeo pode não parecer impactante, mas para pais que possuem filhos especiais, cada conquista, mesmo que pequena é uma vitória.

Se todos os professores fossem comprometidos como a Professora Giovana, falar de inclusão seria muito mais fácil. Por mais professoras como a Giovana neste mundo para nossas crianças especiais.

Veja o vídeo:

 

O déficit intelectual secundário é uma forma de Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual já foi conhecida por outras denominações, como por exemplo, idiotia e retardo mental. É caracterizado por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de Inteligência (QI) obtido por testes padronizados. O resultado de uma pessoa com Transtorno de Desenvolvimento Intelectual nessa avaliação situa-se em 75 ou menos.

Estatística

A prevalência é maior no sexo masculino, tanto nas populações de adultos quanto de crianças e adolescentes. As taxas variam conforme a renda. A maior prevalência ocorre em países de baixa e média renda onde as taxas são quase duas vezes maiores que nos países de alta renda.

Deficiência Intelectual – Principais Sintomas

Caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades conceituais, sociais e práticas. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual significativamente inferior à média. Possuem limitações significativas em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades:

  • Aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais.
    Comunicação
  • Habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio, conhecimento, memória
  • Habilidades sociais/interpessoais (habilidades ligadas à consciência das experiências alheias, empatia, habilidades com amizades, julgamento social e autorregulação)
  • A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.

Tratamento

A Deficiência Intelectual não é uma doença, e sim uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. As limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais, além de oportunidades de inclusão social.

Instituições como a APAE  (realizam trabalhos eficientes no sentido de promover o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência intelectual.

Prevenção

A chance de uma criança desenvolver Deficiência intelectual depende de diversos fatores relacionados à genética, acompanhamento da gestação, saúde da mãe durante a gravidez, ambiente familiar saudável na infância e adolescência, entre outros.

Alguns cuidados devem ser tomados, para evitar ou minimizar as consequências da Deficiência intelectual na vida da pessoa:

  • Procurar aconselhamento genético, antes de engravidar, quando houver casos de deficiência intelectual na família, casamentos entre parentes ou idade materna avançada (maior que 35 anos).
  • Fazer um acompanhamento pré-natal adequado para investigar possíveis infecções ou problemas maternos que podem ser tratados antes que ocorram danos ao feto.
    Manter uma alimentação saudável durante a gestação e evitar uso de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas.
  • Realizar o Teste do Pezinho – que é obrigatório no Brasil – assim que o bebê nascer. Esse teste é a maneira mais efetiva de detectar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito, que se não forem devidamente tratados podem levar à Deficiência intelectual.
  • Seguir recomendações de vacinas.
  • Oferecer ao bebê alimentação adequada e ambiente familiar saudável e estimulador, além de cuidados para tentar evitar acidentes na infância.
    Procurar um médico caso note algum problema no desenvolvimento e/ou crescimento da criança.

Níveis de Prevenção

Podem ser distinguidos três níveis de prevenção:

  • Primário, que se refere a um conjunto de abordagens que reduzem ou eliminam o risco de ocorrência da Deficiência intelectual;
  • Secundário, que visa o diagnóstico e tratamento precoces;
  • Terciário, que procura limitar a deficiência

 

Depois nos conte o que achou, sua opinião é  muito importante para nós.

 

Fonte: Apae BH / Vídeo com autorização da família 

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