Menina com microcefalia é adota por tia, após ser rejeitada por duas vezes
Maria Eduarda nasceu com microcefalia, em decorrência de sua mãe ter contraído Zika Vírus durante a sua gestação, no terceiro mês de gravidez.
De acordo com os relatos da tia da menina, a faxineira Miriam, a cunhada e seu seu irmão trabalhavam com carroça de lixo reciclável, ficavam muito tempo na rua.
Entretanto, a mãe de Maria Eduarda, quando a menina nasceu, já tinha tido nove filhos, incluindo a Maria Eduarda. Dois deles eram do irmão da faxineira, dois morreram e os outros foram doados e ela ficou apenas com uma garotinha.
Ela já havia dito para a faxineira que daria Maria Eduarda para a adoção. visto que não teria condições de criá-la.
Todavia, após o nascimento da menina foi constatado que ela tinha microcefalia. Segundo o laudo médico, dificilmente Maria Eduarda sobreviveria mais que três meses. Miriam então, ligou para a pessoa que pretendia adotar a menina, todavia quando informou a patologia da menina, a mulher recusou-se a adotá-la, alegando que não estava pronta para cuidar de uma criança com deficiência.
Rejeição
Miriam com o coração partido perguntou ao irmão e cunhada se ficariam com a criança. O não já era esperado. Após ver a menina sendo rejeitada duas vezes. Ao saber que Duda seria colocada para a adoção pela assistente social, Miriam decidiu adotar a menina e a criar como sua própria filha.
Desafios da microcefalia
Contudo, pouco tempo antes da adoção Miriam tinha recebido a melhor notícia que poderia ter tido. Estava curada de uma leucemia. “Todos os pacientes que fizeram o tratamento comigo morreram, só eu sobrevivi. Naquele momento tive a certeza que Deus me curou para me tornar mãe da Duda“, relatou a mais nova mãe de Duda.
Por fim, hoje, Duda recebe todos os cuidados especiais de sua mãe. Em razão de ser cega em decorrência da microcefalia e ter todas as intercorrências causadas pela patologia. Duda é muito bem cuidada e cercada de amor.
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Fonte: Universia