Geral

No Reino Unido, Justiça volta a autorizar que hospital desligue aparelhos de criança que está em coma

Siga-nos no GOOGLE NEWS

Na Inglaterra, a Justiça mais uma vez decidiu determinar que o tratamento de um garoto que está em coma por ter sofrido uma lesão cerebral seja interrompido. O garoto identificado como Archie Battersbee tem apenas 12 anos. No dia 7 de abril Archie estava em sua casa quando foi encontrado inconsciente. Ele e sua família residem na cidade de Southend-on-Sea.

“Archie gostaria que continuássemos lutando… e continuaremos lutando”, disse ela.

Pela segunda vez este caso retornou a Suprema Corte de Londres. Anteriormente um juiz já haia concordado com os médicos e decidiram atestar que Archie está morto. Agora que o caso voltou a corte, o juiz Hayden decidiu nesta sexta-feira (15) a favor do hospital permitindo assim que os aparelhos sejam desligados.

O juiz Hayden disse que continuar o tratamento seria “fútil” e que serviria “apenas para prolongar sua morte, sendo incapaz de prolongar sua vida”, disse ele.

Os advogados responsáveis por representar o Barts Health NHS Trust, instituição responsável pela administração do hospital, afirmaram ao juiz que a lesão cerebral sofrida por Archie é devastadora. O juiz Hayden disse que continuar o tratamento seria “fútil” e que serviria “apenas para prolongar sua morte, sendo incapaz de prolongar sua vida”, disse ele.

Eles argumentaram que o suporte à vida era “um fardo”, “contrário à dignidade” e “eticamente angustiante” para os médicos que o tratavam.

Para os pais do garoto o tratamento deveria continuar até o momento em que o coração do pequeno continuar batendo. A família do garoto ainda pode contestar a decisão e recorrer mais uma vez na justiça na tentativa de manter o tratamento do pequeno Archie.

“Seu coração ainda está batendo, ele segurou minha mão e, como mãe, sei que ele ainda está lá”, disse ela.

“Até que seja a vontade de Deus, não vou aceitar que ele vá embora. Já soube de milagres em que as pessoas têm morte cerebral e voltam à vida.”

Entretanto, para o juiz Hayden todas as evidências mostram que o cérebro não recuperou a consciência em  nenhum momento durante o tratamento.

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo