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Pai que perdeu filho de 2 anos para o câncer cria dispositivo para monitorar sinais vitais de crianças com a doença

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O diagnóstico de um câncer deixa qualquer pai e mãe sem chão. Para Joel de Oliveira Júnior, de 50 anos, é a pior sensação do mundo. Em 2013, o engenheiro perdeu seu filho Lucas, de apenas 2 anos, para um neuroblastoma — a 3ª neoplasia maligna mais comum em crianças e adolescentes, depois da leucemia, segundo informações do INCA.

Depois de 6 anos da perda de seu filho, ele descobriu que poderia desenvolver uma ferramenta para ajudar a salvar a vida de criança que recebem um diagnóstico da doença. Inspirado pelo caso do filho, ele criou um dispositivo que monitora os sinais vitais dos pacientes com câncer. A tecnologia foi desenvolvido por sua Startup Luckie Tech, que foi fundada coincidentemente no dia e mês em que Joel perdeu o filho, em 28 de julho.

Em uma entrevista a revista CRESCER, o engenheiro que reside em São José dos Campos, São Paulo, conta que o filho foi diagnosticado com um neuroblastoma em cima do rim. Os primeiros sintomas começaram aparecer em 2011.

A notícia do diagnóstico veio um dia antes de Lucas completar 1 ano. Joel conta que a festa de aniversário foi cancelada e iniciaram o tratamento sabendo que o caso era muito grave.

O sonho se tornou realidade

O engenheiro conta que um dos principais desafios para os pais é ficar prestando atenção nos sinais vitais dos filhos. Segundo ele, esse trabalho, na maioria das vezes pode acabar se tornando muito desgastante para as famílias.

Devido a isso, ele pensou em uma ideia que poderia ajudar os pais. Inspirado por um sonho que teve, ele resolveu criar uma tecnologia que possui o intuito de medir os sinais vitais dos doentes. A princípio, o dispositivo pode ser utilizado em todas as faixas etárias, informa a temperatura dos pequenos e sua localização, mas, a ideia é que ele possa medir também a oxigenação e os batimentos cardíacos dos pacientes.

A tecnologia ainda não está disponível, pois precisa passar por testes em um estudo clínico, que irá envolver cerca de 200 pacientes — 100 crianças e 100 adultos.

Diagnóstico precoce é importante para salvar vidas

Quando uma criança é diagnosticado com câncer, seja qual for, os pais sentem um imenso aperto no peito, é impossível não imaginar a cena dos filhos sendo submetidos a diversas sessões de quimioterapia e logo depois os cabelos caindo. No entanto, com o diagnóstico cedo, é possível, que um tratamento menos agressivo seja realizado.

Fonte: Crescer

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