Para tratamento de filhos trigêmeos diagnosticados com autismo severo na Bahia, mãe suplica por transporte
Sem o tratamento adequado, as crianças podem ter a qualidade de goda e desenvolvimento comprometidos. Benjamim, Tiago e Wesley vieram ao mundo em 2019, mas a doença só foi diagnosticada no ano seguinte.
A mulher que estava lutando para conseguir tratamento adequado para seus filhos trigêmeos, de apenas 2 anos de idade, diagnosticados com TEA severo tenta ajuda para conseguir pagar transporte para os filhos.
Segundo Naiara Alves Matos, sem o tratamento ideal, os filhos podem ter a qualidade de vida e o desenvolvimento comprometido. A família reside em Itapetinga, localizado no sudoeste da Bahia. No mês de setembro de 2021, a mãe estava lutando na justiça para que os filhos pudessem receber o tratamento ideal.
Os familiares entraram com uma denúncia no Ministério Público da Bahia (MP-BA) para conseguirem o acompanhamento multidisciplinar para os trigêmeos. Um promotor arquivou o vaso e um advogado entrou com recurso.
Por não poderem esperar amigos da família realizaram uma “vaquinha” e conseguiram juntar a quantia para pagar o tratamento em um instituto privado localizado no município de Vitória da Conquista. O tratamento está sendo realizado desde o começo deste mês.
Naiara Matos, tenta desde dezembro do ano passado, um transporte para os filhos saírem de Itapetinga e realizarem o tratamento em Vitória da Conquista. Os atendimentos ocorrem 5 dias na semana (segunda, terça, quinta, sexta e sábado). A Prefeitura do município até havia disponibilizado o veículo, porém após o terceiro dia de tratamento das crianças, o serviço foi suspenso.
Depois que a prefeitura da cidade suspendeu o transporte das crianças, Naiara Matos já gastou mais de 300 reais para levar os filhos para fazer o tratamento. A mulher alega que não possui condições de arcar com as despesas.
De acordo com relatórios realizados pelos profissionais de saúde, os trigêmeos, já naquele momento, precisariam de um acompanhamento urgente com um neuropediatra, psicólogos, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e acompanhante terapêutico, com uma análise de comportamento aplicada.
Em uma nota, a prefeitura do município deu informações de que não havia recusado o pedido feito por Naiara Matos inicialmente, porém a demanda tornou-se inviável, uma vez que diariamente o município já transporta quase 30 pacientes oncológicos, além de todos os pacientes da Policlínica Estadual e os regulados as demais especialidades.
De acordo com as informações dadas pela Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura não possui condições de disponibilizar todos os dias o transporte específico apenas para uma única família da cidade.
Fonte: G1