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Projeto cria hora do silêncio em supermercados e comércios de Rio Claro para autistas

Esse projeto já é existente em outros lugares, como nos países da Inglaterra e Austrália

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Uma parceria entre a Prefeitura do estado de São Paulo e o Instituto Incluir criou na cidade um projeto chamado “Hora do Silêncio”. O projeto tem como objetivo a diminuição de sons e a claridade dos ambientes comerciais tais como os supermercados, para deixar esses locais mais adequados e acessíveis para pessoas que possuem autismo.

Por uma hora de funcionamento, o estabelecimento irá tomar realizar as medidas de diminuir a quantidade de luzes acesas no local, desligar o rádio, diminuir a quantidade de pessoas que trabalham no local, assim criando um ambiente favorável para as pessoas que sentem muito incômodo com os estímulos sensoriais em excesso.

As pessoas que possuem o autismo tem uma questão sensorial que é muito mais apurada do que a nossa e quando estão em algum local que possui muitos barulhos, é muito desconfortável e isso acaba os deixando descompensados e nessa pode ser que aconteça de bater as mãos, tapar os ouvidos, pular, causa um desconforto muito grande para eles.

A iniciativa deste projeto já existe em outros países

A essa iniciativa já é existente em outros lugares, como nos países da Inglaterra e Austrália. Em Rio Claro, o supermercado chamado Bom Jesus, foi o primeiro a que aderiu o projeto e destinou que entre o período das 8h as 9h da manhã nos dias de segunda, terça e quarta-feira.

A proprietária do estabelecimento afirma que eles não precisaram nem pensar, pois isso iria beneficiar todas as pessoas então não tinha motivo algum para não realizar.

A influenciadora digital Ana Paula Faganello, que sempre leva o filho Guilherme de 10 anos às compras, apoiou o horário do silêncio em estabelecimentos de Rio Claro — Foto: Reprodução EPTV
Foto: Reprodução EPTV

Ela afirmou que faz questão de o levar para que ele trabalhe a sua independência e autonomia. Gosta que ele olhe as coisas, auxilia colocando as coisas dentro do carinho, ajuda a passar as coisas no caixa e como ele possui uma seletividade alimentar devido ao autismo sempre mostra para ele as coisas nas prateleiras para ver se ele se interessa em experimentar alimentos novos.

O assessor dos direitos da pessoa com deficiência Paulo Meyer, que é cego, também se sentiu acolhido pelo projeto Hora do Silêncio. — Foto: Reprodução EPTV
Foto: Reprodução EPTV

Quando a pessoa não tem uma visão, a audição acaba se tornando uma das maiores referências para ter alguma noção sobre as coisas, é como se tivesse enxergando, mas de uma maneira diferente e quanto mais silencioso for o local é melhor para que possa localiza-se e poder ter uma noção do que está fazendo. O primeiro objetivo desse projeto tinha como intenção beneficiar as pessoas que possuem autismo, porém as pessoas viram que esse projeto veio para contemplar diversas deficiências e todas as pessoas.

Fonte: G1

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