SUPERDOTAÇÃO musical e acadêmica?

Engravidei da Ana Joyce no terceiro período da faculdade, minha primeira e única filha. Nunca tive parâmetros, fui criando conforme achava adequado, com apenas um ano, Ana já frequentava a creche, proporcionando a oportunidade de eu concluir a faculdade. Sem conhecer os marcos de desenvolvimento ou nada sobre superdotação, fui educando do meu jeito estimulando conforme Ana respondia, sem saber, estava nutrindo suas habilidades

Aos dois anos, Ana trocou de creche, iniciando uma jornada que envolveria atividades como ballet e escolinha. Com quatro anos, na esquina de casa, Ana começou aula de teclado, onde aprendeu nome das teclas e músicas infantis, começando a revelar sua aptidão musical. A busca por escolas adequadas à sua capacidade a levou por diferentes caminhos, como mãe sempre estive atenta às necessidades de minha filha.

Desafios e Descobertas

Percebendo que Ana sempre deseja mais e mais atividades, sua agenda foi ficando cheia, era natação, taekwondo, robótica, xadrez, kumon de português e matemática, e diversas aulas de música, Ana chamava a atenção das pessoas ao seu redor, as pessoas comentavam que ela fazia muitas atividades. Assim busquei uma avaliação para verificar o QI, onde paguei umas sessões, porém a profissional não marcou mais sessões e eu acabei deixei para lá.

Descobri um curso de violino para crianças de seis anos que já tinha contato musical, na federal do meu estado, este foi um ponto crucial, revelando seu talento musical. Mesmo sem compreender plenamente as altas habilidades/superdotação, sempre busquei proporcionar à Ana oportunidades que moldaram seu destino.

 Solidariedade

Ademais, ao longo dos anos, Ana realizou apresentações em diversos locais, desde órgãos públicos até hospitais, sempre demonstrando sua empatia em ajudar o próximo. Durante a pandemia, suas performances levaram conforto a pacientes com COVID-19 e pessoas em situação vulnerável.

 Novos Desafios

Fiquei sabendo do Núcleo de Altas Habilidades do Estado (NAAHAS) fiz inscrição para a avaliação na área musical, pois ela estudava vários instrumentos, a avaliação durou 3 anos, onde iniciou na área musical e depois ela foi encaminhada para ser avaliada em língua portuguesa, pois sempre foi boa leitora. Neste período terminou o kumon de inglês, começou com 6 anos e terminou após 2 anos e meio, hoje com 12 anos continua fazendo kumon de matemática, está quase chegando na parte de derivas e integrais, e a habilidades de Ana foram confirmadas, assim abrindo portas para oportunidades educacionais mais alinhadas com seu potencial. Hoje ela estuda em um colégio militar, aos 12 anos, mantém médias entre 9 e 10, participa de diversas atividades extracurriculares e se destaca em várias áreas.

O Futuro 

Todavia, enquanto Ana continua aprimorando seus talentos, faço de tudo para que ela tenha acesso a todas as atividades que sente vontade de aprender, ela é uma menina muito querida, todos constantemente comentam de sua educação, agradeço a Deus todos por ser sua mãe, faço o que está ao meu alcance, agora estamos buscando aceleração escolar, estamos aguardando um posicionamento da Secretaria do Estado, para permitir que Ana possa avançar um ano e assim ter mais desafios no ambiente escolar.

Contudo, o relato acima, é um resumo da vida dessa jovem talentosa, uma revelação musical. Sua história é um exemplo de como o apoio, a dedicação, e a compreensão sobre a SUPERDOTAÇÂO podem transformar a vida de uma criança.

A medida que Ana continua a trilhar sua trajetória, estaremos sempre acompanhando sua trajetória através de seu Instagram @anajoyceoficial, o céu é o limite, sua jornada é uma promissora sinfonia de possibilidades.

Curadoria do texto: Cilene Cardoso do Grupo Crescer Feliz
Texto: Vânia do Carmo Nery  @anajoyceoficial

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