Mãe de duas crianças, uma especial, não aguenta a depressão e tira a própria vida
"Todas as mães especiais choram diante desse fato" Mãe de duas crianças, uma especial, não aguenta a depressão e tira a própria vida
Quem está nas nossas redes sociais, ao ver as fotos das crianças, lindas, bem cuidadas, nem imagina o que as mães dessas crianças passam.
Algumas delas, lutam sozinhas para criar essas crianças, às vezes sem apoio dos pais das crianças, que normalmente “somem” , ou famílias que “fingem” que elas não existem, ou amigos que “dizem”, ah “não quero incomodar”.
Em alguns casos, lidar com tanto estresse do dia a dia faz com que essas mães acabem ficando com doentes ou com depressão.
São muitas batalhas dentro dessa guerra de criar um filho especial. É luta para colocar comida em casa, é luta para oferecer os melhores tratamentos, é luta pelos remédios, é luta pelos benefícios, é luta pela inclusão, ufa… Se você cansou de ler, imagina se elas não se cansam, às vezes, de lutar.
Ontem, infelizmente uma mamãe, de Sarandi, no estado do Paraná, não aguentou mais lutar. Ela enfrentava a depressão e acabou tirando sua própria vida.
Rosana era mãe de um casal de crianças, de uma menina com necessidades especiais e de um menino. Nem todo seu amor por eles, pôde salvá-la.
Rosana Aparecida veio a óbito ontem. Não aguentou…
Nesse post dela no Facebook é possível vê-la contando para uma amiga por meio de um comentário, que ela lutava contra a depressão.
Recebemos essa triste notícia por meio de um texto que está sendo compartilhado nas redes sociais. O que é dito no é fato. Todas as mães choram, especiais ou não diante do que aconteceu.
Veja o texto que está sendo compartilhado:
“Hoje todas as mães especiais choram!
????
Perderam uma companheira de luta, uma mãe de um casal de crianças, a menina tinha necessidades especiais!
Essa mãe, de Sarandi, ao lado de Maringá, perdeu a luta para a depressão!
Não suportou a exaustão, o sofrimento, tantas dificuldades…
Mesmo sabendo que era tudo na vida de seus dois filhos, resolveu cessar seu sofrimento pois esse sim crescia a cada dia!
Em pleno Setembro Amarelo, em plena campanha de valorização a vida!
Fica o questionamento:
Quando não conseguimos enxergar a dor do outro, estender a mão, dar o acolhimento necessário, ter atitudes concretas para a prevenção…
Estamos falhando como sociedade!
Atitudes valem mais que palavras soltas ao vento…
Ao poder público questiono:
Temos abrigo de menores de qualidade para essas crianças?
Assistentes sociais e psicólogos a essas famílias?
Apoio a outras tantas mães solitárias com tamanha sobrecarga emocional, financeira, física…?
Secretaria da Mulher, precisamos urgentemente que olhe pelas mulheres, mães especiais que adoecem por cuidar demais…” Autoria do texto: Maringá inclusão em ação.
Setembro amarelo
Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas.
A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.
Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. Sabe-se que os números são muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida. Além disso, os especialistas estimam que o total de tentativas supere o de suicídios em pelo menos dez vezes.
O suicídio é um ato de comunicação. Quem se mata, na realidade tenta se livrar da dor, do sofrimento, que de tão imenso, parece insuportável.